[Prólogo] O Criador de Golens

Rosemary pega de volta suas moedas, visto que ele as havia ignorado, e o Mosqueteiro parecia querer criar problemas, e a clériga não poderia permitir que ele estragasse tudo, tinha noção suficiente de em que estavam envolvidos:

Ela faz a bolsa com as exatas moedas deslizar em direção ao mesmo, e diz:

- Agora eu entendo por que os homens sempre vivem menos... Perdoe a hostilidade de meu protetor, sua dedicação o cega. Ele não lhe significa nenhum mal.

Nesse momento ela fita o Swashbuckler com uma cara não muito feliz, e com apenas um olhar era suficiente para ele saber que deveria guardar sua arma, e se comportar.

Anthony fez menção de reagir ao insulto, mas preferiu dar ouvidos à Rose.

- Preste atenção, "anfitrião"... - Ainda tinha o mosquete apontado para o rosto do homem - Se eu perceber que você está tentando prolongar a conversa incitando mais perguntas, vou fingir que esta linda donzela ao meu lado não está aqui e vou espalhar os seus miolos por toda a taverna.

Finalmente, Anthony recolhe seu mosquete, e põe-se a recarregar a pistola que havia disparado anteriormente.

Rosemary respira fundo por alguns segundos, nao havia uma meta maior:

- Queremos encontrá-lo, mas qualquer outra informação será bem vinda.

Ela toma outro gole de seu hidromel, o gosto era bom, apesar do copo não o merecer, agora tinha uma expressão mais singela

Rosemary fica pensativa por alguns segundos analisando a informação que receberam, e finalmente diz:

- Nesse caso esta informação não nos ajuda em nossa meta, discorda? Afinal depois de sair de lá ele já veio para esta cidade, e pode estar em qualquer lugar de Arton á esta altura... Como o homem de palavra que és, certamente alguma informação útil pode surgir de nosso acordo, não?

Ela tentava argumentar e manipular as palavras na tentativa de arrancar mais algo dele, embora aquele fosse um ponto de partida, era muito vago... Ela odiava o fato de não ter informação, era algo frustrante para uma serva da deusa do conhecimento.

Anthony observava a troca de indiretas. Tentar arrancar mais alguma coisa daquele homem talvez pudesse ser perigoso, mas ele teria de tentar.

- Pois eu discordo sensivelmente de você, meu caro. Há de se concordar que a informação seria valiosa apenas se nos desse um ponto de partida real, e não boatos e possibilidades. Não quer sua reputação manchada, que? Ao menos nos diga que grupo de mercenários seria esse, e considero sua resposta satisfatória.

Anthony sorria.

- Então isso quer dizer que você também está interessado no alvo, assassinozinho... Hehehe, interessante. E não vou perguntar nada sobre os aventureiros, amigo. Eles seriam, sim, fontes de informações, mas não é nosso foco.

Então, se vira para Rose.

- É, pagamos alto demais pra uma informação meia-boca. Desestimulante.

Vendo que o Swashbuckler havia arruinado toda a conversação, não restava muita coisa para Rosemary além de uma última tentativa, tentando ferir o ego do homem misterioso de uma maneira bastante sensível:

- Quieto, Sir. Knight, os mercenários são irrelevantes, se estamos aqui apenas significa que os anteriores eram incompetentes o suficiente... - Ela toma um gole da cerveja, muito provavelmente o último, e continua - Nós tínhamos um acordo de cavaleiros, pagamos nossa barganha em troca do que ele sabia sobre o nome do mago, se o que ele tinha a fornecer era irrelevante, não há nada que possamos fazer.

Com estas palavras ela se levanta com um singelo sorriso no canto da boca, e depois de fitar o homem por alguns segundos, começa a sair...

Rosemary fita o Swashbuckler com uma enorme interrogação na cabeça, é quando diz:

- Mas ele já se foi, sir Knigh... Vamos embora... O que ele falou é mais do que suficiente, apenas alguém com lógica dedutiva notaria... - Ela pisca para o mesmo, e cobre o rosto com o manto novamente

Ao sair da taverna e se afastar daquela zona perigosa da cidade, a Clériga finalmente fita o Swashbuckler, enquanto diz, com um sorriso no canto do rosto:

- Eu não sei você, sir Anthony, mas eu cheguei hoje de viajem, poderia realmente aproveitar um prato quente, um banho e uma cama confortável de um INN... Então proponho que descansemos por hoje, amanhã seguiremos esta pista... Se notar o modus operandu de nosso alvo, ele normalmente passa um bom tempo em cada localidade, então não precisamos ter pressa...

Ela então lhe pisca levemente olhos, arrumando os óculos, e aguarda sua resposta.

Anthony sorria, e gostava cada vez mais de Rose.

- Claro, claro, como milady decidir.

Rosemary sorri discretamente, é quando diz:

- Pois vamos... Eu conheço um lugar ótimo... Teoricamente.

Ela começa a avançar, e aguarda que ele a siga, em seguida volta a avançar.

OFF: Considere que elas os guia até uma pousada de confiança que conheça via conhecimento bárdico, por que parou a mesa, Vrikolaka?

OFF: Criativade zero...

ON:

Com seus conhecimentos, Rosemary conduz um lugar bom em Thartann, uma boa estalagem, e, com uma diária baixa, cerca de 5 Tíbares de Ouro, Rosemary e Anthony dormem, como se nada acontecesse de ruim.

O Sol surge timidamente, com sua luz refletindo por entre o quarto de Rosemary, quando ela acorda com batidas na porta. Quem seria, à essa hora da manhã?

OFF: Teoricamente elfos não dormem, apenas meditam por umas 2 horinhas....

ON:

De certa forma intimidada pela fama do local onde estava e insegura pelo nivel de perigo da missão que acabara se envolvendo, Rosemary adota medidas preventivas para não ser surpreendida por nenhuma espada ao abrir a porta, ela se aproxima hesitante, e, pegando cobertura em algum móvel do quarto, pergunta:

- Quem é e o que deseja?

Tendo ou não preparado as magias daquele dia, a elfa estaria de longe inofensiva, afinal mal usara as do dia anterior, mas nunca custava uma pequena parcela extra de cautelosidade... Ela aguarda a resposta.

OFF: Minha cadência de postagens vai diminuir MUITO agora... desculpas aos dois...

ON:
As batidas fortes na porta cessam, quando uma voz bastante rispida é ouvida.

???: Estou aqui em mando de Raltz. Quero que abra a porta, senhorita Rosemary.

Rosemary respira fundo, ela então segue até a porta, e nesse momento uma de suas mãos começa a emanar uma poderosa energia negativa, ela abre a porta com a outra, e diz:

- Espero que sua relevância ao vir aqui seja equivalente á sua arrogância em tentar me dar ordens. Primeiramente prove que é um serviçal de Raltz.