[Prólogo] O Criador de Golens

Os passos de Rosemary eram leves, macios, gentis... Mesmo coberta por uma armadura discreta e empunhando um escudo com o símbolo de sua deusa encrustado, ela conseguia andar assim, uma caractetrística de sua raríssima raça, embora fosse comum á de seus primos - os Altos Elfos - bastante frequentes...

Ela fita o céu e observa as estrelas por alguns segundos, que ironia estar em Thartann... Certamente muitas pessoas poderiam tomar proveito de seus votos por sua deusa, mas ela não se importava, havia conseguido um vaso de valor histórico, cultural e emocional inestimável, prova de uma cultura que se extinguiu, assim como a sua, sem deixar marcas no mundo...

A garoa subtamente se torna um vento um pouco mais forte, e ela segura seu chapéu, que estava um pouco solto em sua cabeça... Arrumando também o óculos - usado primariamente para leitura - ela fita o caminho a sua frente... Primeiramente seria bom relembrar o que sabia sobre aquela cidade, sorrateira o suficiente para merecer tamanhas precauções... E então planejar a rota mais segura até a casa do Nobre o qual lhe incubiu tal tarefa.

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Conhecimento Local +10

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Anthony caminhava sempre com um sorriso no rosto, como um lorde. Trazia consigo as pistolas, em coldres na cintura, escondidas por seu exuberante sobretudo azul. O Sabre ficava bem à mostra, muito bem trabalhado, parecendo muito mais uma obra de arte do que uma arma de combate. Mas, o que mais chamava a atenção (além do enorme cabelou loiro), era o mosquete nas costas.

A garoa era, para ele, agradável. Não gostava tanto quando Azgher era implacável nos céus, e preferia sempre a vitória de Tenebra, a cada noite. Viajara de longe para conhecer seu contratante, e os últimos dias requeriam que ele andasse mais durante o dia.

Olhava, discretamente, os habitantes de Thartann. Ahlen não era lá o reino dos sonhos de Anthony, mas parecia bem melhor que Sallistick. Ah, e claro, Namalkah. Algumas coisas lembravam algumas partes da tão amada Valkaria, cidade que fixaria residência depois de velho e aposentado. Não que ele esperasse chegar à velhice. Tinha uma estranha certeza de que morreria antes de completar 30... E gostava disso.

Caminhava lentamente, buscando os olhares das donzelas. Vez ou outra, alguma mal-informada dava alguns risinhos, que Anthony retribuía com um olhar apaixonado. E via que a tal mocinha levava um tapa na nuca, de um pai ou irmão, por vezes de maridos. Continuava, incessante, intermitente, ao endereço lhe dado...

OFF: Qdo li seu post Vallen, me lembrou o "Ligador" do comercial da Oi! XDDDD

ON:

*** Hitoshura ***

A Elfa continuou seu caminho para o lugar do encontro com Victor, seu contratante. Lembrava de várias coisas da cidade, maneirismos, lugares a se evitar (embora, na realidade, o reino INTEIRO era melhor se evitar...). Lembrava da história da cidade, da crueldade dos nobres e o regente, do Covil das Cobras, como as pessoas agiam. Mas o que lhe surpreendeu foram os desaparecimentos... desaparecimentos que se estendiam de Tollon até Ahlen. Então, cortando pelos lugares "menos" perigosos, Rosemary se surpreende quando começa a ver uma enorme aglomeração a sua frente. Muitos milicianos correndo, assustados, até aquela enorme aglomeração. Um aperto no coração.

*** Valen ***

Anthony, caminhando calmamente, arrancando suspiros de donzelas, com seu andar sedutor, e por seu belissimo rosto. Quase um perfeito nobre! A unica diferença era seu enorme mosquete nas costas. Continuava seu caminho até seu contratante, quando é visto uma enorme aglomeração, e vários milicianos passando por Anthony. Parecia grave, para ignorar um homem com um mosquete nas costas...

Rosemary sabia que o que quer que pudesse vir a ser o causador daquela multidão, não poderia ser boa coisa, certamente a milícia iria dissipá-la, seja por que o que quer que fosse havia sido contido ou por que estava fora do controle, e precisavam proteger aqueles próximos... Ela fita o caminho que tinha a seguir, e então fita a multidão novamente... Poderia ser alguém machucado, e ela poderia ajudar... Ou... Em suas maiores desilusões, quem sabe não fosse uma estátua élfica Lenóriena? Apesar de não se afundar em suas expectativas, ela não poderia deixar de dar uma espiada...

Ela se aproxima o suficiente para não se mesclar na multidão, mas também o suficiente para não se distrair e ser vítima de ladrões de preferencia encostada em algum local estratégico, e procura descobrir o foco de tudo aquilo, apesar de sua curiosidade, seu olhar demonstrava serenidade... Como se nada que saísse dali pudesse espantá-la, serenidade de alguém que detém conhecimento.

A oportunidade era boa. Anthony sabia que armas de fogo eram proibidas, e tornar-se um herói momentâneo faria seus problemas diminuírem. Logo, ele começar a se aproximar da multidão, com a mesma cara de sempre, sorrindo e gracioso.

Anthony vai abrindo caminho, uma das mãos a frente e a outra na pistola.

*** Para Ambos ***

Ao começarem a se aproximar da multidão, o cheiro de podre toma ambos com devastador poder. Ao verem com mais clareza, via-se um homem no chão. Meio Truculento, era quase um bárbaro, se não fosse por suas roupas belas, feitas obviamente sob medida para ele. Mas o horror não era isso. O homem estava sob uma poça de sangue, sem um dos braços, e uma expressão de horror indizível, congelada para sempre. Então uma mão, no ombro de ambos os aventureiros, surpreende ambos. Eles dizem o mesmo para cada um deles:

Miliciano: Aventureiro(a), não é? Peço que venham comigo até a milicia, por favor.

O horror e o nojo do cadaver está estampado em ambos os milicianos. Os milicianos, com armaduras não muito pesadas, de cor roxa, e lanças em mãos, usadas no momento como se fosse uma bengala, dão puxões gentis em suas roupas para que os acompanhem agora. Suam frio, e tremem na base, como se estivessem amedrontados da cabeça aos pés...

A visão, sem dúvida era pavorosa. Anthony havia visto pouca coisa mais horrenda. Geralmente, seus oponentes morriam de forma limpa... Ou sem cabeça, devidamente estourada. Mas via que sua chance de se tornar um "herói momentâneo" agora se tornava uma bela chance de ser preso. Mesmo asism, ele decide prosseguir.

- Claro, claro. Ficarei feliz em ajudar a autoridade local.

Assim que fita o falecido nobre, ela faz uma breve oração para que sua alma pudesse tomar seu destino de modo seguro, mas não consegue deixar de buscar em suas memórias se já havia visto aquele rosto antes...

Conhecimento (Nobreza e Realeza) +10

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Conhecimento (??? Para identificar os possíveis causadores de tamanha violencia em morte)

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Ao ser chamada pela milícia, Rosemary hesita um pouco... Aquele vaso teria de esperar mais para finalmente se ver em mãos seguras, e ganhar seu lugar no mundo, finalmente? Aparentemente era um simples caso de assassinato de um nobre, ela imaginava que fosse comum, especialmente se tratando de onde estava, mas seria deselegante deixar de compartilhar a informação que sabia a respeito daquilo, ela então retruca:

- Não aventureira, não... Eu sirvo a minha deusa, e se ela me coloca em aventuras, as sigo... Mas, estou retornando, exatamente, de uma tarefa importante, terei de pedir politizadamente que sejam breves, afinal, como pôde notar, estou apenas de passagem, e não quero me envolver em problemas da cidade.

*** Hitoshura ***

O Miliciano, com uma polidez um pouco forçada (já que estava extremamente chocado com a cena), diz, gaguejando um pouco:

Miliciano: Por favor, ve-venha conosco, não levará muito tempo, e depois nós a libera-remos, para terminar o que deseja fazer.

O Miliciano, então, fazendo uma mesura rápida, conduz Rosemary até a milicia para conversar...





*** Valen ***

O Miliciano mostra respeito a Anthony com uma mesura rápida, mas, ao notar suas armas de fogo, franze o cenho, de maneira séria. Era óbvio que em seu olhar havia repulsa pelo que carregava... Mas, sem dizer mais nada, conduz o garoto até a Milícia.



*** Para Ambos ***

Rosemary adentra a mílicia. Muito bem arrumada, com uma mesa de carvalho abarrotada de papéis, piso de madeira, e uma porta de ferro, que óbviamente levava a prisão da Sede. Logo, em seguida, um garoto loiro adentra o recinto, acompanhado também por um guarda da milícia, e, logo em seguida, vários milicianos atropelam o garoto, carregando o corpo do nobre para colocar em cima daquela mesa. O homem que estava na milícia, um homem esguio, com uma armadura leve, e duas espadas na cintura, logo tirou as coisas da mesa, para deixar o corpo estendido.

Ao estender o corpo na mesa, o homem chama ambos os aventureiros para se aproximarem, com um gesto. Examinando, diz simplesmente, com rapidez assustadora.

Miliciano-Mor: Amputação, e marcas de tortura recente.

Ambos se surpreendem quando o miliciano, num acesso de fúria, dá um soco na mesa, fazendo um sonoro barulho. Uma rachadura se forma abaixo de seu punho.

Miliciano-Mor: Maldição!! Esse maldito matou outra pessoa! Maldito Urich!!

Anthony já não tinha mais o sorriso no rosto. Estava sério, embora trocentas piadas passavam em sua cabeça... Não era hora de brincar.

Ele olhava atentamente o corpo.

- Sim, mas, desculpe a pergunta: O que eu tenho a ver com isso?

Ao menos o homem tinha falado um nome. Ou seja, não iriam colocar a culpa no "estranho portando armas de fogo".

Rosemary observa tudo com cautela, e tudo aquilo... Simplesmente não era de seu interesse, isso se revelava em um pequeno descontentamento, ao ouvir as palavras do outro que a acompanhava, um aparente Mosqueteiro, ela diz:

- Com todo respeito, senhor, não me importa se esse Ulrich matou Firenze Häartherwel, Vladislav Tpish ou um Lorde de Tormenta, diga por que nos trouxe até aqui... Eu tenho assuntos a tratar ainda hoje...

"E a culpa desta cidade ser tão perigosa poderia ser dada, em boa parte, a vocês, aparentemente uma milícia bastante despreparada..."

Conhecimento Bárdico +21 sobre Ulrich

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Rosemary, com suas lembranças, apenas se lembra de Emmilian Urich, um mago da Academia Arcana, extremamente instável emocionalmente, que está foragido, quando matou pessoas inocentes em Tollon. Um mago louco, obcecado por construtos, mas sem nenhuma moral ou ética, chegando ao cumulo de sacrificar humanos e semi-humanos para fazer seus construtos. Há rumores, também, que nem criancinhas são poupadas... O miliciano franze profundamente o cenho para com as falas da mesma, dizendo:

Miliciano-Mor: Bem, me chamo Raltz, chefe de milícia. Rosemary, não é, jovem elfa? Quero contratar você, para me ajudar a capturar Emmilian Urich.

Raltz começa a fitar os olhos da jovem elfa profundamente. Lentamente,seu olhar taciturno para com a elfa começa a se abrandar, até voltar ao seu olhar de antes, apenas sério. É então que Raltz se lembra do fato que Rose não é uma aventureira, então trata logo de explicar.

Raltz: Sei muito bem que não é uma aventureira, e sim uma Arqueóloga. Mas soube de sua extrema inteligência, e sei que com sua inteligência, ajudará não só o Reino de Ahlen, mas também o Reino de Tollon, a capturar esse facínora. Você é especialista em decifrar enigmas, como bem sei, por você ser arqueóloga, e soube que você acaba de terminar uma missão para um dos nobres de nossa gloriosa cidade. Peço encarecidamente que ajude, não a mim, mas sim ao Reinado, que resolva esse enigma do paradeiro desse mago louco e capture-o.

Raltz, tão entretido a falar com a elfa, já havia até esquecido do jovem pistoleiro, então, como que acabara de notar um quadro torto, se volta para Anthony. Fitando seu mosquete, Raltz esboça um sorriso irônico, e diz:

Raltz: Apenas um homem muito corajoso, ou tolo, andaria com uma arma dessas tão a mostra. Bom, eu explicarei o que acontece. Quando soube de sua chegada, jovenzinho, minha primeira intenção era prendê-lo por porte de arma de fogo, mas deve-se sentir feliz, por que aconteceu essa fatalidade.

Raltz caminha a passos devagares, com a sutileza de um ladrão, até o jovem pistoleiro, até que ele se aproxima, ficando a uns 30 cm de distância dele. Com palavras secas, em volume reduzido, ele diz para Anthony.

Raltz: Vamos fazer um trato, jovenzinho. Ajude essa jovem elfa a resolver o mistério, e a encontrar o mago, e não terá problemas aqui em Thartann, em relação a essas armas de fogo. Será remunerado, claro. O que me diz, jovenzinho?



OFF: Ficou estranho, percebi...

A elfa fita o miliciano que se introduz como Raltz enquanto ele se apresenta e revela conhecê-la, ela escuta sua proposta com atenção, e observa-o por alguns segundos, ele era jovem, talvez tão jovem quanto o mosqueteiro... Provavelmente já havia vivido 5x mais que eles... Era de fato um indivíduo estranho. Quando o silêncio se faz, ela responde:

- Por mais que eu esteja lisonjeada, como você mesmo afirmou, sou uma Arqueóloga, e minha devoção á minha deusa transcende reinos e suas gratidões, o serviço que me demandas é imprevisível... E os retornos marginais dentro de minha área de interesse... Mas este caso é de fato interessante, e talvez o conhecimendo sobre construtos que Urich tanto se devotou possa ser útil para nós... Mas ainda assim...

Depois de alguns segundos de hesitação, ela sorri, e retruca:

- Oras oras, como eu sou tola, por possibilidades muito mais remotas pessoas como eu se aventuram em perigos muito maiores... Irei discutir com a sacerdotisa local, e logo não posso lhe dar uma resposta definitiva, mas, por hora, sim... Talvez eu possa ajudar.

Anthony ajeita os cabelos atrás das orelhas, colocando a mão direita sobre o ombro do miliciano, devolvendo o sorriso.

- Não precisava nem pedir! Será um enorme prazer ajudar a jovem donzela. - Ele se vira para a elfa. - Então, Rose, não é? Vai aceitar a proposta e me deixar protegê-la?

Raltz, com um sorriso franco em seu rosto, dá rapidamente uma ordem, e logo o corpo do nobre fora retirado da sala, indo em direção àquela porta. Após alguns momentos limpando a mesa (graças ao sangue do nobre), ele faz um gesto de que se aproximem. Sentado na mesa, Raltz apenas diz:

Raltz: Apenas uma coisa, Rosemary, Pistoleiro. Tenho ordens expressas, dos regentes de Ahlen e Tollon, para que seja capturado VIVO! Apenas quero que entregue ele vivo a até qualquer autoridade competente de Ahlen. E depois disso tudo, que reportem isso a Solast Arantur, Regente de Tollon. Pagarei 5000 Tíbares de Ouro a cada um de vocês por esse trabalho. Peço que vão o mais rápido possível. Estão Dispensados.

Rosemary sorri de modo singelo com o comentário de Anthony, aquele tipo de personalidade não era exatamente sua favorita, mas havia aprendido a lidar com facilidade, e ela diz, com o mesmo tom que ele lhe direcionou a palavra:

- Oras oras, não é todo dia que um cavalheiro com armadura brilhante se oferece para proteger uma donzela indefesa, seria um desperdício renegá-lo...

Ela escuta as palavras de Raltz com um certo toque analítico, realmente não se importava muito com o dinheiro, ela o fita, quando termina de falar, e questiona:

- Por favor, não nos trate como subordinados... Eu gostaria de algumas respostas antes de sair: A primeira, se sabes o por que de ambos os reinos façam questão de sua captura vivo, em seguida, gostaria do relatório de todas as ações que registraram sobre o alvo, talvez seja possível traçar um padrão, ou descobrir suas metas á longo termo, se vamos trabalhar nisso, precisaremos de informação que o conhecimento popular não possui. Se precisar de tempo para coletar isso, podemos retornar em um intervalo de tempo.

Anthony não esperava que Rosemary retrucasse de forma tão... bem-humorada. Se antes ele já a protegeria em qualquer situação, agora ele facilmente se jogaria na frente de uma espada direcionada a ela. Rose nao fazia idéia do amigo que acabara de ganhar com apenas algumas palavras.

- É verdade. Meu jeito afoito às vezes me faz agir antes do tempo... Espero que sua mente seja meu guia, milady.

Raltz demonstra um sorriso meio que irônico. Levantando-se, seus cabelos compridos loiros bem cuidados cobriram os ombros da armadura, seus olhos azuis claros cheios de vida, nariz quebrado, resultado de muitas brigas que já teve que enfrentar. Era belo, e apesar da frieza que tentava demonstrar, estava também ainda com os nervos a flor da pele. Com um gesto afetado, ele simplesmente diz:

Raltz: Desculpe minha grosseria. Bom, vamos começar pela primeira pergunta. Pelo que sei, Tollon quer esse monstro vivo para mostrar que existe justiça nesse mundo. Quer que seja julgado, e condenado, e não seja morto pelas mãos de aventureiros. Por Ahlen é basicamente o mesmo motivo, já que mesmo nós queremos ver esse monstro morto em praça pública. Dá para entender?

Raltz caminha em direção a os jovens, com uma velocidade extremamente reduzida. Suas duas espadas balançam levemente a cada passo.

Raltz: Bom, quanto a segunda pergunta. Bom, começou tudo em Tollon, com o assasinato de algumas pessoas em vilarejos afastados. As pessoas eram encontradas sempre com marcas de luta corporal, e sempre com algum membro decepado, braços, pernas e até cabeças. Mas logo, começou a ser mais ousado, e começou a matar pessoas de Vallahim, capital de Tollon para seus experimentos profanos. Solast, como por instinto, mandou aventureiros no encalço dele. Acuado, veio para Ahlen. E logo começou o morticinio novamente. Começou em pequenos vilarejos, até que começou a atacar cidades maiores, até chegar em Thartann. Matou nobres e plebeus, homens, mulheres e até crianças. Todos com o mesmo Modus Operandi: sempre há um membro decepado do corpo (com excessão das crianças, que nunca mais foram vistas). Não deve estar longe daqui, já que ele precisaria se deslocar entre os lugares. É tudo que sei.

Raltz se aproxima dos dois e coloca suas mãos em seus ombros.

Raltz: Desejo muito boa sorte aos dois.

Antes do mesmo terminar de falar-lhes, a clériga pergunta:

- Entendo... - Tinha expressão pensativa - E suponho que jamais encontraram o local onde realizava suas "operações"?

Com esta resposta, ela escuda os desejos de boa sorte do mesmo, e diz:

- Oras oras, não pense que vai se livrar de nós tão facilmente... Espero poder contar com seu suporte caso as coisas saiam do controle... - E piscando-lhe com um dos olhos, começa a se retirar, enquanto aguarda que o mosqueteiro lhe acompanhe, quando chegam fora da guarnição, ela se vira para o mesmo, e diz-lhe, segurando sua mão com serenidade:

- Como já deve ter previsto, tenho alguns assuntos a tratar antes de começar a trabalhar nisso... Você me faria um favor? - Ela espera sua reação, e depois continua: - Colete informações, o máximo que puder, me encontre daqui a 3 horas no local onde encontramos o corpo do nobre...

Anthony apenas acompanhava Rose, como ele a chamaria daqui para frente. Ao escutar tão doce pedido, não havia como recusar.

- Será um prazer, milady. Mas não seria mais seguro que eu a acompanhasse?

Rosemary sorri, enquanto diz:

- Não se preocupe, eu sou serva da patrona do conhecimento... Navegar em uma cidade de modo seguro não me é difícil... - E falando disso, ela lhe pisca um dos olhos, e começa a seguir o rumo que tomara antes, rumo a seu empregador, tinha que concluir aquele serviço, afinal.

Passado as três horas, Rosemary e Anthony se reencontraram. Rosemary, como já havia recebido seu dinheiro, apenas teve que entregar o item ao lorde, um homem chamado Victor Raithor. Fora rápido, já que ele a esperava logo no hall de sua mansão. Logo após, fora até um templo de Tanna-Toh. O clérigo que cuidava do templo era um homem estranho, mas concordou que era o melhor a ser feito. Embora Rose sabia que era uma má idéia ficar ali, já que os clérigos de Ahlen poderiam passá-la para trás facilmente, mesmo sendo um clérigo de Tanna-Toh. E logo se pôs de volta para o lugar que marcaram.

Anthony, por sua vez, tentava arrumar informações. Passava pelos becos mais imundos da cidade, pois sabia que o submundo é o lugar aonde se encontra a maior parte das informações; mas tudo o que conseguiu fora uma briga contra ladrões que tentaram roubar suas preciosas armas.

Ao chegar em seu ponto de encontro, Rosemary se surpreende ao ver Anthony saindo de dentro de um beco, com alguns hematomas esparsos, e com a roupa com alguns cortes. Parecia que tentaram assaltá-lo enquanto procurava informações.

OFF: Seria ilógico se ele passase por Ahlen e ninguém tentasse assaltá-lo... Mas não quis narrar a batalha, pq sabia q ele seria vitorioso, então não quis perder tempo... quero terminar esse prólogo logo...