Novas Origens- Desafio de Kramor

O anão olhava pra ela com uma cara de confuso e balançava a cabeça negativamente e seguia andando até uma escada de marmore bem polida, aos pés dela ele toca em alguma coisa que faz um clique e faz a terra tremer um pouco.


-Dialeto bizarro... Atitudes bizarras...- bufa.


-Espero que valham a pena-ele coça a barba.


Quando o som e os tremores param eles começam a subir e param num salão circular onde no centro haviam simbolos estranhos.(coisas wicca, magia negra, com senhor dos aneis e arabico antigo , aquilo parecia uma msitura de tudo aquilo ao ver deles)

Ele se aproximava da parede onde havia um painel em forma de octogono cheio de orificios circulares. Ele pegava uma pequena bolsa dentro da cota de malha relativamente cheia e derramava o conteudo na palma da mão. Haviam varias pedras preciosas diferentes e ele ia pegando uma ou outra encaixando elas rapido em locais diferentes formando algum tipo de padrão. Ao encaixar a ultima que ele escolhera ele a aperta e o circulo no chão brilha e irrompe em chamas azuis.

-Vamos..entrem... -olhava para eles com tedio.

Como ainda tinha as amarras no focinho não tinha muito como reclamar... Mostrou o dedo médio pro anão e pulou no círculo flamejante... Não era como se tivesse muita coisa a fazer, nada ali tinha feito muito sentido até agora. Queria mais era se ver livre daquele nanico maldito e sua masmorra bizarra.

Sem dizer qualquer coisa, e após a atitude do Gnoll, contendo uma risadinha envergonhada, ela o segue. Pensava em coisas fúteis, como "de que forma vou arranjar um biscrock pra ele?"...

Quando ambos os pés tocam o interior do circulo eles sentem as chamas lambendo seu corpo mornas e suaves, pareciam o mais suave pêlo.O azul toma conta de sua volta e quando eles vêem estão novamente dentro do circulo com o anão ao seu lado mas o ambiente era diferente.

Dificil descrever em palavras a perfeição do salão em que se encontravam. Eles se viam bem no centro dele e tudo em sua volta brilhava e refulgia. O teto era inacreditavelmente alto, quantos andares devia ter apenas aquele local? 25? 30? Os pilares grossos como casas de uma pedra negra incrivelmente bem polida que exibia detalhes em joias e linhas orgânicas douradas representando os mais diversos cenários. As paredes tão grandiosas quanto, afastadas umas das outras de modo que o local era maior do que um estádio de futebol. Eles podiam ver esculpidas nas mesmas alternando entre a pedra negra e a branca cenários dos mais diversos: Anões em sua maioria, altivos, sábios, bárbaros, hérois inspiradores, batalhas assustadoras. Aquilo era irreal e impossivel de se conceber, os detalhes eram infinitos ouro, prata e pedras faziam as texturas das figuras esculpidas nas paredes.

O chão liso e único não parecia ter sido quebrado e encaixado, apenas aplainado e polido. O Salão negro seguia pelo centro com uma passagem branca ladeado por estatuas de tamanho enorme dos mais diversos anões e outras criaturas.

O anão começava a andar e a medida que acompanhavam podiam ver que as estatuas das mais diversas representavam também outras criaturas desconhecidas e fantasiosas, algumas proximas aos humanos comuns, outras diferentes como o Gnoll. Mas em todas a estatuas havia uma aura de respeito e altivez. Todas passavam uma honradez indescritivel e uma nescessidade de agir da forma correta ali. O minimo ato errado parecia que pesaria no peito como a morte de alguém querido. Aqueles que apenas desejassem o bem, sentiriam uma leveza, um prazer de estar ali. Sentiriam o rosto esboçar um sorriso de satisfação e de dever cumprido.

Sem que percebessem eles estavam no final do salão, onde uma grande estatua de um Dragao sobre um trono de pedra branca polida com leves adornos e algumas poucas esmeraldas encrustadas.

Spoiler:

No trono um anão em um manto azul celeste de seda e detalhes em dourado os encarava. Ele tinha uma barba longa e branca. Seu olhar era vago e se perdia nas feições de ambos.

Spoiler:

-Meu nome é Zamorock Lassor...Sejam bem vindos a minha casa... - ele diz com sua voz grave e serena, ele olha para o Gnoll e olha devolta para o anão que os guiava com um olhar de reprovação. Sem se demorar anão logo chega perto de desarma as amarras de ferro do focinho do mesmo.

-Desculpem os modos de Faror, ele é um pouco impaciente as vezes...- ele diz avaliando os dois minuciosamente dos pés a cabeça.

-Por favor se sentem e me contem a história de vocês...


Dito isso poltronas confortaveis de madeira acolchoadas com um veludo vinho surgem a frente dos dois de modo que ambos ficariam sentados olhando para cima onde se encontrava o trono do Lord Anão.

Gwynleth parecia uma criança ao admirar o grande salão. Tinha esquecido completamente da focinheira improvisada do Gnoll, e passava a contemplar a beleza do lugar.

Sorria, alegremente. Sentia-se vivendo histórias nunca contadas, e começava a não querer acordar tão cedo, se aquilo fosse um sonho. Sentou-se assim que pode.

- Faror então era seu nome, esquentadinho... hihihi... - Olhava para o anão que os conduzira, segurando um sorriso tímido.

- Então, senhor Zamorock... Ainda estamos tentando entender a situação. Tudo parece... Surreal demais, sabe? A gente tava lá no chalé, com o pessoal da escola. Eu tinha uma vida normal, saía de vez em quando, sempre fui boa aluna, etc... E, do nada me aparece um clarão. Parece que eu desmaiei, sei lá, e quando acordei, tava aqui. Não entendo muita coisa... To usando roupas que nunca vi antes, tenho orelhas mais longas que meu lápis número 2 e estão me chamando de elfa! Isso é coisa de Tolkien e Senhor dos Anéis, não da realidade... Se o senhor puder nos explicar o que tá acontecendo, eu ficaria muito agradecida!

Apesar de tudo, sentia-se bem. Apenas esperava que alguém pudesse ajudar...

O salão fora responsável por acabar com as últimas dúvidas no coração de Aaron. Aquilo não era um ilusão ou um cenário, também não era um sonho. Nada como aquilo poderia ter saído de sua cabeça, ou sido construído em seu mundo. O salão era a realidade. A realidade mais irreal que podia imaginar, mas estava lá.
Enquanto caminhava até ele esquecera de sua focinheira improvisada. Somente observava tudo em volta, as colunas, as estátuas e o espaço enorme em si. O lugar lhe parecia opressor de certo modo, como se todas aquelas figuras estivessem ali para julgá-lo. Mas não conseguia deixar de apreciar a beleza e a história contada por ele.
Quando chegaram ao rei anão soube que não seria bem-vindo ali. Algo dizia que eles eram seus inimigos e não companheiros. Talvez fosse mais difícil do que pensava, realizar sua vingaça...
Ele rosna para Faror assim que ele tira as amarras e senta na cadeira vaga, esperando pacientemente que a elfa terminasse sua história. Porém, não dizia uma palavra.

Ele assentia com a cabeça a medida que Gwynleth.

-E o seu nome minha jovem?


Após as resposta dela ele se voltava para Aaron fitando-o com os olhos interessantes e "ele podia jurar que a porra do anão estava sorrindo pra ele" mesmo sem alterar as feições.

O gnoll apertava os olhos e encarava o rei anão.

"O que será que esse maldito está pensando?"

Pensava enquanto tentava decifrar o rosto de pedra do mesmo.

*Ele sorria para a Elfa. E olhava para o Gnoll.*

-Fale... -fica encarando-o

Encarava o rei anão por mais uns instantes antes de finalmente abrir a boca.

"Porrr que é que nos buscou na superrrfície? O que você querrr? Não diga que isso é caridade, porrrque não é."

E ao dizer isso se levanta para encará-lo o mais de frente que podia.

((cara tinha certeza q tinha respondido esse post o.o))


Ele sorri.

-Não não é caridade, Primeiro me fale sua historia, depois lhe explicarei tudo. Portanto Comece.


Aaron, tremera um pouco quando ele enfatiza a palavra final, algo nos olhos dele mudara por um instante singelo que lhe fez as pernas ficarem bambas. O Gnoll sentia revolta porque deveria ficar com raiva daquela situação afinal, quem diabos ele pensa que era, mas infelizmente ele só conseguia se sentir intimidado e quase com medo.

Gwynleth tem a mesma sensação, sente-se encolher um pouco na poltrona quando ele enfatiza suas palavras. Se sentia desconfortavel, parecia que levaria um bronca feia do pai por ter feito algo de errado.

O gnoll cruzava os braços diante de si e tentava rosnar para o anão, mas se não acabasse sentando logo seus joelhos começariam a bater. Com um suspiro ele se joga para trás, caindo sentado na cadeira de modo desleixado.

"Que... Que seja... É a mesma coisa que ela. Eu era um humano, estava viajando com um grupo de conhecidos. Estávamos todos numa estalagem quando ouvimos uma explosão. Quando saímos tinha essa buraco no chão e veio um clarão... Acordei no seu porão, assim. Meu nome é Aaron, mas pode me chamar de Ookami."

Falava sem muita vontade encarando o chão. Tentava colocar as coisas de um modo que ele acreditava ser mais fácil para aqueles seres entenderem.

O anão para por um segundo olhando os dois, analisando tudo e da um pequeno sorriso de lado e se ajeita na cadeira. Ele abre a boca para falar quando um dos circulos metros atrás deles explode em chamas azuis. Ele para e volta atenção para lá. Do circulo saem duas anãs.

Spoiler:

Spoiler:

Elas andavam e atrás dela seguia um disco de energia azul carregando algo que ao longe eles julgavam ser uma cabra. até verem uma mão. Elas se aproximavam e podiam ver com clareza o que havia no disco de energia.

Spoiler:

Elas se aproximavam e reverenciavam o anão no trono. E o mesmo baixava levemente a cabeça em resposta.

A que carregava o cetro da um passo a frente e fala.

-Acabamos descobrindo que haviamos deixado um para trás, tinhamos duvidas se era um dos que cairam. Mas pelas insanidades que ele murmura desacordado acabamos nao tendo dúvidas sobre isso...

A outra ficava olhando curiosa para os dois na cadeira segurando um risinho.

-Como está o estado deste?


-Tá meio apagado ainda - dizia Faror enquanto chutava o Fauno no circulo.

Um rosto de reprovação é expressado pelo Lord. E de surpresa e exclamação por Faror.

-Que!? Nem foi tao forte, não é como se fosse acordar...


Dito isso gemidos de dor e cansaço começam a surgir.

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Escuro, nem lembro o que fazia. O que aconteceu, barulhos, metal, algo me carregando para os lados, que sonho estranho, criaturas estranhas. Caverna, Paredes adornadas... cansaço, sono...

Tudo naquele sonho era cansativo, estava tudo diferente. Estava andando, estava parado, Estava com Yumi... ele tocando sua flauta e ela lhe olhando, admirando. Um sorriso doce de seus labios, ela se aproximava.. estava tudo bem afinal... eles iam ficar juntos...

Seus rostos colados e...DOR!

Um chute na barriga!? Por que cargas d'agua ela me chutou na barriga?!

Ele abria os olhos embaçados e gemendo de dor e começava a ver que não estava bem com Yumi.

Aaron virava-se na cadeira para olhar os recém-chegados.

"Mais um dos que caíram... Deve ser um de nós."

Torcia-se mais um pouco para ver melhor, segurando o espaldar da cadeira com as duas mãos.

"Hmmm... Sátiro... Né? Parece... Mas... Essa cara... Essa cara me é familiar. Parece aquele maluco que ficava tocando flauta o dia-... AH! Saquei..."

Dava também uma olhada nas anãs e bufafa. Por fim, balançava a cabeça negativamente e virava-se para frente novamente, se largando na cadeira

Gwynleth começava a se acostumar com a situação, mas o gnoll parecia ainda mais acomodado.

- Então, nossa história faz algum sentido pra vocês ou ...?

Ela abria os braços, como quem deixa o resto da frase em aberto. Olhou a terceira criatura sendo trazida, mas mantinha o olhar no líder anão.

A música... ele podia sentir a música em suas veias. Barulhos desconexos entravam em fila e marchavam sob sua regência. A mús-- "Porra Yumi... tô numa ressaca da porra e--" ele abre os olhos e após duas ou três coçadas de olhos em um cenho perplexo, ele sintetiza: "Tô num barato fudido ainda, maluco!"

O Lord encara o fauno e sua expressao aturdida por um tempo .

-Bem, creio que apesar dos corpos diferentes, um já ouviu falar do outro....- olha para aaron.


-Creio que reconheceu nosso companheiro fauno mesmo em novo corpo não é Aaron? -olha pra ele.


((gil leia referencia dos posts anteriores para descrição do local e dos presentes))

"n-n-n-n-n-no-novo CORPO?!" will levava os olhos às pernas e via cascos nos pés "mas que p--?" dizia baixinho. Pior, ele mexia e sentia como se eles fossem parte de seu corpo "PUTA QUE PARIU! AAAHHH!!!" Will se põe a se debater desesperado, eles ERAM parte de seu corpo. Em desespero, ora dizia "acord'acord'acord'acord'acord'acord'acorda.." ora dizia "cacetcacetcacetcacetcacetcacet".

nota: considerem que o fauno está rolando pelo chão tentando desesperadamente tirar uma calça apertada, sem notar que a "calça" é parte de seu corpo.

"aiaiaiaiai mamãe do céu! mas que diabos é isso!" ele por fim pára e leva as pernar para o ar olhando incrédulo enquanto meche os cascos "eu tenho CASCOS!" ele então salta ficando sobre os dois cascos. Ele testa o equilíbrio e, ganhando confiança, olha para o lorde e sorri animado. Então, inusitadamente, começa a sapatear batendo os cascos contra o assoalho de forma rítmica e cadenciada.


Finaliza então com um "tã tã tã tãã tããããã..." salta e bate mais forte "DÃ-DÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃ!" com braços abertos e rosto reclinado de forma charmosa. Ele dá gargalhadas engraçadas sussurrando coisas sobre alguém chamado Gregory Hines.

O gnoll dá um tapa na própria testa. Sabia qual era a sensação, mas aquele sátiro era completamente pirado. Com mais um suspiro ele vira os olhos para o rei anão.

"Sim, infelizmente eu 'reconheço' ele. Ele era uma figura um tanto conhecida entre o nosso grupo."

E com um outro suspiro, esse bem aborrecido, ele completa.

"Sem contar que ele era apaixonado pela minha prima..."

"Seu maldito leitor de mentes desgraçado."

Gwynleth estava aturdida. Não conseguia decidir se ria ou chorava... Apenas continuava observando a situação, que ficava cada vez mais estranha.

O anão balança a cabeça positivamente sorrindo entretido com o Fauno. Então se volta par Aaron.

-Então são quase parentes, interessante, muito interessante...


-Todos então, vieram do mesmo local...E se conheciam... Hmmm....





Ele se levanta e estala os dedos e mais uma cadeira aparece ao lado de Gwynleth.



-Sente-se Amigo Fauno, se apresente para nós...- ele dizia andando devagar de um lado para outro.

Quando ele escuta as palavras de Aaron era como se um estalo fosse ouvido e ele se emudecia completamente atento aos demais. Certo, certo.. é só um sonho maluco. Adoro sonhos deste tipo. "Pois sim, milord!" reverenciava o Anão "Quem vos fala é Williannnnn Quick, da corte de Sarah e Otonio Quick." ele andava como se desfilasse em uma passarela com os trejeitos almofadinhas caricaturais e sentava na cadeira indicada "Permita-me que demonstre uma partícula do prazer que sinto em vossa presença com três oitavas básicas, doze buracos e pouco mais de quarenta centímetros?" ele nota a estranhesa na face do anão "Refiro-me a um tubo aberto, um aerofone, uma flauta transversal, meu bom homem!" sorria e observava o entorno. "O que estão esperando? Tenho um show a fazer!" Will sinceramente esperava que neste momento, em seu sonho, cairia um palco com a Jethro Tull e um público de cem mil pessoas assistindo e Yumi em um lugar de honra.

O gnoll soltava uma risadinha enquanto olhava o sátiro de esguelha. Para ele tudo aquilo fora bem fácil de assimilar, contando que ele nunca assimilou a outra realidade que vivera tão bem assim. Mas parecia que o outro estava 'pirando na batatinha'. Cada vez sentado mais e mais largado na cadeira, agora já tinha uma perna sobre o braço esquerdo da mesma, o seu braço esquerdo sobre o espaldar e a cabeça quase descansada sobre o braço direito da cadeira. Mais um pouco e estaria deitado...

Gwynleth não conseguia mais aguentar. Explodia em risadas, batendo palmas.

- Simplesmente perfeito! Hahahaaha!