Orven, Cidade do Vale

Svalas mirou no olho da criatura, mas, errou por pouco, o minotauro se movimentando um pouco no último segundo e a flecha passando rente ao seu rosto. Já Rhazel, que atacou com tanta violência, acertou, mas ficou claro que sua magia não surtiu nenhum efeito, embora seu machado tenha atingido com força o braço da criatura, arrancando um urro e quase um desmaio de dor. Mas foi Zoltan que o derrubou, mesmo do chão, ele havia sido curado por Sean e enquanto Fallen atirava mais uma flecha, e errava, Zoltan mirava a perna do inimigo, que acabou por desabar morto, após esse ataque doloroso final. Ele caiu em cima do guerreiro, o que chegou a assustar, afinal era um touro com forma de gente de 3m desabando sobre ele, enquanto estava no chão, mas quando notou que estava morto, ficou mais tranqüilo, embora ainda tenha doído bastante ser “amassado” pelo cadáver da criatura e ter saído debaixo dele.


A tiefling, que eles recordavam ter o exótico nome Adallop, caminhou até o primeiro dos minotauros que eles tinham derrotado, se ajoelhou e, num gesto rápido, enfiou uma de suas espadas no corpo do minotauro, na altura do coração, ela observou a criatura abissal dar seu último suspiro e só depois levantou-se encarando o grupo.

-Estivemos observando vocês e, caramba, que grupinho, hen! – Não falava num tom acusatório, chegava a ser até uma mistura de “rindo da situação” e “que sufoco”, mas, apesar disso, não parecia muito satisfeita. –Parece que vocês se livraram de um pequeno causador de intriga, será que agora conseguem trabalhar junto? – Ela revirou os olhos e foi até um dos humanos, usando uma parte da roupa deles, que ainda não estivesse maculada com sangue, para limpar suas armas. A elfa permanecia em silêncio, ela pegara um saquinho e parecia estar tirando algumas pedrinhas dali de dentro. -Não sei que idéia ‘cês tem da nossa guilda, a maioria de vocês não nos leva a sério, usando a gente como escada, pra conseguir umas moedinhas de ouro a mais. Fique bem claro que não é bem assim, não em Orven, pelo menos, e vocês estão em Orven, então...

A elfa, Citranda, não chegou a cortar a tiefling, pois, na verdade, a outra havia deixado a frase morrer, ela prosseguiu de onde a outra parou.

-O que ela tentou falar é que levamos a guilda a sério e que não se sobe nela trabalhando sozinho, não estamos dizendo que trabalharam mal, pelo contrário... – Ela lança quatro pedrinhas na direção deles, uma para cada grupo, todas com o símbolo da Chasseur.

-Isso, cambada, significa que ‘cês passaram. – Esclarece a tiefling com um expansivo sorriso.

-Mas poderiam ser mais organizados. De qualquer forma, parabéns, sei que, teoricamente, precisariam ir até Orven sem serem atacados, ou derrotando quem os atacasse, para só completarem a missão quando nos entregarem o pedimos lá na cidade. Mas estamos aqui e vamos teleportar tudo e vocês de volta, considerem-se dentro.

-Essa coisinha aí, que ela entregou pra vocês, dá acesso a hospedaria da guilda, a taverna e alguns locais de treinamento. A parada que fará vocês entrarem oficialmente na guilda só daqui uns dias, até lá curtam nossa querida Orven, porque ainda não poderão aceitar missões. Acho que a parada será daqui a três dias, vai ter um “big” funeral pela manhã, afinal, muitos não tiveram sorte como você, aliais... – A fala de Adallop é “cortada” por um olhar irritado da elfa, a tiefling não para de falar, apenas não prossegue seu pensamento, que claramente seria mencionar que eles mesmos tiveram perdas. -De tarde, teremos uma festa! O que, sinceramente, deve ser a única coisa que presta dessa “seleção” toda. Isso quer dizer que teremos cerveja da nossa ilustre taverna liberada, ou assim espero.

-Antes da festa, terá uma cerimônia oficial de boas-vindas. Algo um pouco formal, mas necessário para que vocês entendam um pouco melhor a Chasseur.

-Formal do tipo, ‘cês escutam, Myrina fala e fala.

-Myrina sendo a líder local. – Ela faz uma pausa e olha ao redor, seus olhos parando nos humanos e minotauros mortos e no leão que parecia civilizado demais, deitado no chão a observá-los. –Acho melhor vocês irem, vamos arrumar isso aqui e levarmos o que for necessário... Ad, teletransporte eles para a cidade.

-Certo. Cambada, como sou legal, vou mandar vocês direto pra frente da guilda, okay? – Dito isso, ela pega um pergaminho em sua bolsa, o desenrola e começa a ler, andando de um lado para o outro do salão, assim que Adalopp recita a última das palavras escrita nele, o grupo é magicamente transporta dali para Orven, bem diante do prédio onde haviam feito sua inscrição.


OFF: Gente, sei que vcs precisam “querer” pra magia funcionar, mas foi só pra adiantar. Eu ainda não terminei de escrever, mas se quiserem conversar um pouco antes do meu próximo post, daqui a algumas horas, sintam-se a vontade para fazê-lo no tópico “Orven”. No próximo eu vou adiantar até a festa, só avisando.

Myrina havia indicado para Caelreth e Hagen onde poderiam treinar, já Maër deixou o pequeno Garfield aos cuidados de Agnes, com um rápido sussurro de “Comporte-se” e uma carícia rápida na cabeça. Amakiir estava entretido em seus estudos, ou tentava estar, na verdade queria entender o que era o garoto com orelhas de gato cuspindo fogo, nunca vira nada assim! Algo que valia a pena estudar, sem dúvida.

Os “recém-chegados” na frente da guilda ficaram momentaneamente surpresos com o acontecido, mas tinham coisas a fazer, incômodas, que não precisavam ser feitas no momento, porém eles preferiram não adiar. Deveriam “resgatar” os cavalos de Sang e Erion, e fazerem o que haviam decidido fazer com eles. Assim foi feito, o dono da hospedaria onde Erion estava foi convencido por um Svalas que também havia pernoitado lá, sem muito problemas. Já a família, numa fazenda, onde Sang se hospedar sofreu com a triste notícia e prometeu comparecer aos ritos funerários.

Feito a parte desagradável, era hora de todos levarem as coisas para se hospedarem na guilda, o que tornaria ainda mais fácil manter contato. Estavam dentro, mas o que isso significava todos ele só saberiam dentro dos tais três dias...




Os dias se passaram com treinamento, estudos, conversa ou passeios pela bucólica cidade. Quanto mais se aproximava do dia da tal cerimônia oficial, mais a hospedaria da Chasseur ia se enchendo com variados tipos, a ponto de trazerem mais camas e re-arrumarem os quartos. Myrina não estava satisfeita, mas eles entenderam que esse era o humor cotidiano da líder local. A verdade é que não estava agradável passar tanto tempo dentro do prédio da Chasseur em si, gente demais com personalidades diferentes demais, gerando um desconforto que até os membros antigos pareciam sumir durante boa parte do dia. De noite, era outra história, a taverna lotava e todos os tipos tinham que dar seu jeito de se comportarem, a bebida era farta e barata, a comida vinha quentinha e apetitosa, a música, então! Era um prazer a parte, porque até os bardos que ainda não haviam entrado oficialmente na Chasseur tinham seu espaço.

Na última noite antes da cerimônia praticamente todos estavam na taverna, até mesmo os tímidos e curiosos como Garfield, ou isolados como Hagen, embora este só estivesse ali para se alimentar e ouvir um ou outro boato importante. Duas elfas, Melody e Analië, subiram no palco improvisado sob urras de excitação, elas eram, sem dúvidas, as melhores dali, e embora parecessem amigas, nunca haviam feito uma performance juntas. As duas praticamente comandaram a noite, exigindo todas as atenções para si e não saindo do palco um só instante, e mesmo os egos da maioria dos bardos e bardas sendo do jeito que são, eles até aceitaram escutá-las por toda uma noite, pois juntas eram imbatíveis. Ainda, muitos prometeram a si mesmo que um dia seu desempenho seria melhor que os dela. De qualquer forma, elas guardaram a “melhor” música, talvez a preferida, pois de fato era meio estranha, para o final.

Spoiler:

O dia “tão esperado” não começou muito bem, a temperatura desceu graus o suficiente para se notar a mudança e sentir um pouco de frio. O sol ficou escondido por trás de nuvens por boa parte do tempo, e uma garoa fina, gelada e desagradável se arrastou pelo dia inteiro. O “dia” representou o ânimo geral da manhã, pois era, de certa forma, hora de se “lamentar”. Grandes piras funerárias foram erguidas do lado de fora da cidade e as pessoas só então se deram conta de quantas almas haviam perecido na tentativa de entrar na guilda, não deu uma sensação de vitória, mas deixou um amargo na língua.

Os corpos estavam bem organizados sobre as piras, de olhos fechados, braços cruzados sobre a barriga e sem vestígios de sangue. Seria interessante dizer que tinham uma expressão serene, mas a maioria morrera no ardor da batalha e seus rostos mostravam exatamente isso. As sacerdotisas de Sigin-Hosh eram, em sua maioria, de aparência jovem e bela, trajando um manto branco e perolado, de material leve e fluído. Não tinham uma expressão triste, nem quando consolavam um ou outro “parente”, a expressão dessas mulheres era serena, uma “mão amiga” no meio do caos que era a morte. Não que para elas fosse o caos, mas não tentavam explicar sua visão, apenas ofereciam consolo. Sim, todos aqueles que procuraram seus companheiros mortos os acharam, Sang estava com uma aparência tranqüila perto de um Erion, e, ironicamente, junto a eles repousava Lorn e sua irmã.

Bem, a sumo-sacerdotisa de Sigin-Hosh não podia muito bem ser chamada de “bela”, embora alguns pudessem opinar que ela tinha uma beleza exótica. Ao contrário das outras, que estavam entre as pessoas e perto das piras, ela trajava um manto negro como as escamas da “verdadeira forma” do Deus da Morte. Skin, pois esse era o nome que era sussurrado quando a mencionavam, conversava com Myrina próximo ao portão principal da cidade, que era justamente o meio da fileira de piras, e havia um espaço vazio de pessoas ao redor das duas.

Spoiler:

Quando os ritos em si começaram, isto é, quando Skin julgou que já haviam chegado pessoas o suficiente e essas haviam achado os corpos dos companheiros que haviam perdido, as sacerdotisas se deram as mãos, formando um cordão de isolamento entre as piras e as pessoas.

Elas cantavam baixinho em dracônico, língua estranha para uma música, por isso não ficava muito belo, embora as vozes dessem uma energia triste e diferente a canção. Não demorou muito para as piras começarem a arder, devido a “bolas de fogo” que pareceram surgir simultaneamente dentro de cada pira. O fogo deu contornos estranhos e dracônicos às sombras das sacerdotisas, que começaram a dançar ao redor dele de uma maneira mais tribal e livre, deixando de lado a formalidade do cântico anterior. A música que elas cantavam agora era frenética e acompanhada por gritos, muitos dos que nunca tinham visto aquele ritual se assustavam com o que acontecia. A fumaça e o cheiro de queimado, misturado com madressilva, envolveu o ambiente, nublando o sentido de muitos dali, enquanto o fogo consumia a madeira e os corpos e as mulheres dançavam perigosamente ao redor das chamas.

Durou um tempo considerável esse ritual, até a última pira se apagar espontaneamente, embora seja verdade que elas queimaram muito mais rápido do que normalmente aconteceria. Quando acabou, as sacerdotisas deixaram seus corpos cansados e suados desabarem ao chão, seu manto outrora branco, agora completamente enegrecido. Só Skin permaneceu de pé, mas agora ela parecia bem diferente, sua pele não parecia mais ter a textura humana, ao contrário, parecia recoberta de lustrosas escamas negras e seus olhos fendados procuraram Myrina na multidão, com um meneio de sua cabeça, as pessoas da guilda começaram a incentivar as pessoa a entrarem na cidade.

Depois aconteceu uma espécie de almoço ao ar livre e embora tivesse uma considerável quantidade de pessoas e os pratos fossem o melhor que Orven tinha a oferecer, foi algo “apático” e silencioso, mesmo os membros antigos da guilda mantinham a voz baixa e falavam só com aqueles que estavam perto. Skin acompanhou a “cerimônia” ao lado de Myrina, as mesas, por sinal, haviam colocadas espalhadas pela praça, a comida entregue por diversos trabalhadores das tavernas. Continuava a garoar, o que piorou o ânimo, ou não o ajudou a melhorar. Estava opressivo, essa era a verdade, quando deveria ser uma comemoração. Adallop e Cytandra, as responsáveis pelos grupos de todos os companheiros (entendam como jogadores, não são as responsáveis de todos), pareciam até constrangida com o que estava acontecendo. Obviamente a tiefling transparecia mais, ao bufar, revirar os olhos e se remexer inquieta. A elfa só parecia tensa, mas mantinha a compostura.

Quando o banquete terminou, pareceu que uma sessão de tortura psicológica tinha acabado. Myrina ficou de pé e o silêncio persistiu, talvez, a tortura ainda estivesse ali, sutilmente... A sorte foi que o silêncio não durou tanto tempo assim e, quando ela começou a falar, sua voz alcançou a todos, provavelmente com a ajuda de magia, pois ela não gritava.

Spoiler:

-Espero que tenham entendido a gravidade do passo que estão tomando. A Chasseur não é um lugar que você recorre quando se precisa de dinheiro, não. As missões são perigosas, envolvendo riscos reais, muitos de vocês perderam alguém de sua equipe, tenham a ciência que isso pode acontecer em qualquer missão. Mas somos uma “entidade” importante, muitos vem a nós a procura de ajuda! – Ela era o tipo de pessoa que parecia uma estátua falando, não, não uma estátua, um monumento de sobriedade e compostura, mas ela nunca estivera tão nervosa assim. Por isso não conseguia se controlar, ela gesticulava enquanto falava, e pausava após algumas frases que pareciam difíceis de serem ditas. -Não somos mercenários tentando extrair a última moeda de ouro, estamos aqui para ajudar as pessoas, foi com esse intuito que a Chasseur de Primes foi criada por Montblanc e seus companheiros. Sei que acontecimentos recentes, aqui mesmo em Orven, mancharam o nosso nome.- Talvez isso tenha sido a coisa mais difícil, o que veio depois, as desculpas, vieram após uma pausa prolongada enquanto ela, visivelmente, esforçava-se para se acalmar. Pelos deuses que ela não louvava, admitir que ela falhara na frente de todos a fazia hiperventilar e transpirar nervosamente, achara que seria fácil, ou tentara se enganar repetindo que seria. Myrina fechou as mãos sobre a mesa e continuou, seu tom ainda mais duro e irritado. -Só tenho a lamentar e me desculpar, por não ter notado antes que a escória estava em minhas fileiras. Caravanas que transportavam alimentos para outras cidades foram saqueadas sem dó por aqueles que deveriam protegê-la, mas demos um basta nisso. O problema é que isso revelou o quanto a traição pode nos afetar e o quanto Ios já tem de influência por aqui. - Quando chegou ao ponto de sua agitação faze-la socar a mesa, os antigos membros da guilda a olharam receosos, conheciam seu temperamento calmo, mas entendiam o que ela escondia dentro de si. As “últimas” frases foram ditas com uma certa frieza calculada, mas essa frieza só demonstrava mais o estado abalado da mulher. – O intuito da Chasseur não é entrar em guerra contra deuses malignos, mas somos os únicos a proteger Cygnar. A morte vai bater a porta de vocês vezes sem fim, a recompensa pela perda de alguém querido poderá se resumir a moedas de ouro, não vai ser fácil, provavelmente não será divertido, estamos querendo guerreiros de verdade. Estamos precisando daqueles que darão o sangue pela causa porque acreditam que é possível melhorar e “transcender”. Eu espero, de verdade, que vocês sejam esses guerreiros.

Dito isso, ela se retirou da mesa, sem pressa e movimentos bruscos, não, Myrina andava entre as pessoa com uma postura rígida e sem olhar para ninguém em especial, e se afastava da praça, sendo seguida sutilmente por Skin. No fim, pelo menos, conseguira se controlar o suficiente para isso.

Spoiler:

Após Myrina se retirar de fato da praça, a bela mulher ruiva que estava ao seu lado e atraíra tantos olhares se levantou e tomou a palavra, explicando o funcionamento da Chasseur de forma simples e geral.

-Esse é o símbolo da guilda. – Ela ergueu o colar e mostrou o mesmo símbolo que estava na pedra que cada grupo ganhara, mas não carregava uma pedra de aparência qualquer, como a maioria deles, o símbolo que ela possuía estava desenhado belamente em uma pérola negra. – Todos os membros da guilda possuem o mesmo símbolo, e devem deixá-lo à vista de todos, para serem reconhecidos, embora, exatamente por causa disso, às vezes se faz necessário escondê-los em uma ou outra missão. A diferença está na gema que o leva, que representa o “rank” de vocês dentro da guilda. As missões são para todos, não para um grupo específico, e ficam “expostas” num quadro dentro de todas as sedes. Dentro de seu “rank”, qualquer missão poderá ser escolhida, mas, na maioria das vezes, é pedido que um grupo se aliste para ela. O que, convenhamos, faz sentido.

A jovem passou um rápido olhar por sua audiência, enquanto enrolava uma mecha de cabelo em seu dedo indicador.

-Não existe muito a ser explicado por mim, realmente. Existem missões de todos os tipos, existem missões dentro de missões e aquelas que não são de verdade uma, como torneios e coisas assim. Existem clãs, que são reuniões de pessoas dentro da guilda, que permitem pegar missões de “ranks” mais altos e subir mais rápido dentro da Chasseur. Várias lojas têm descontos progressivos e, vocês contam com uma hospedaria gratuita e uma taverna aconchegante e barata em praticamente toda cidade de Cygnar.

Ela faz outra pausa, bem rápida, dessa vez.

-Sim, todas as missões são pagas, mas só para aqueles que conseguirem cumpri-la. Pois é no mesmo “esquema” desse teste para entrarem aqui, vários podem aceitar a mesma missão, o melhor grupo ganhará o troféu. A diferença é que sendo companheiros de guilda, não é aceitos disputas internas que levem a morte de outro membro, o que acarretará expulsão e punição, que, provavelmente, será a morte. Acho que terminei, agora vocês devem se dirigir a sede da guilda e se reunirem com seus instrutores, isto é, aqueles que lhes passaram as missões. Eles lhe explicarão melhor os detalhes e como se constituí os clãs, além de entregarem o símbolo a cada um de vocês, o ligando a sua pessoa.

OFF: Gente, como tem mt jogador entrando, não vou citar nomes, mas entendam que ela duas gesticularam para todos os jogadores, sem exceção xD



Adallop e Cytandra se levantaram e indicaram que deveriam segui-las, para Garfield, que assistira tudo aquilo muito assustado, perto de Agnes e longe de Maër, Adallop falou diretamente, “Venha conosco”.

Ambas levaram todos até um dos quartos da hospedaria, que agora estava com bem menos camas, que haviam sido arrastadas para próximas à parede no intuito de dar mais espaço a “sala”. Enquanto isso, outro grupos seguiam outros antigos membros da guilda, e a ruiva voltara a se sentar e a conversa, finalmente, parecera se animar, mesmo sob a garoa.

Após todos que elas chamaram se reunirem no mesmo quarto, Adallop avisou no seu jeito descontraído.

-Vamos dar um pulo lá embaixo e pescar os símbolos de vocês. Mas... Seguinte, existe meio que uma competição interna, sabe? Vocês são nosso grupo, “nossos” escolhidos... Não vamos ganhar nada se vocês se darem bem, exceto, orgulho, literalmente falando. Mas, essa competição faz com que cada “instrutor” fique manjando o resultado do grupo alheio. Bem, temos esperança que vocês sejam os melhores, com certeza. Ah, e já explicamos o que é um clã, mas pensem sobre o assunto.




OFF: Tempo p/ interagir e pra postar impressões do acontecido, e dos personagens novos surgirem. Quarta-feira, no máximo, posto novamente com as NPCs.

Os olhos de Garfield brilhavam nas possibilidades de como seria um meio-dragão, será que quando ele espirrava também saia fogo? Quando recebe o questionamento de Agnes, ele não pensa por mais que meio segundos, e retruca:

- Por que sempre foi meu sonho, oras... - Termina ele fazendo uma cara de desconfiado, como se fosse algo totalmente óbvio...

Spoiler:

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Garfield tomou os dias seguintes para se familiarizar com a cidade, a geografia e as pessoas, fez muitas excursões felinas nas partes altas e baixas da cidade, e até acabou ficando preso numa árvore e tendo de ser resgatado, embora estivesse quase incendiando-a...

Na última noite antes da cerimônia, o pequenino estava certamente na taverna, e tinha de provar um ponto importante: Gatos vencem Anões em Hidromel! Ele certamente falou saindo que amava todos da guilda - além do garçom, da taverneira, dos anões, de peixes e bolas de lã, embora jure não se lembrar disso... Ele também teve alguns pesadelos com a dupla de elfas que saia matando tudo pela frente escutando urros de criaturas vindas de uma colina...

No momento em que fez-se a grande pira, Garfield se pergunta por que queimavam os que pereceram, era pra acabar com o mau-cheiro? Ou aquilo tinha algum simbolismo? Ele pensou em ajudar a queimar, mas decidiu ficar quieto, afinal, nunca se sabe quando os mortos vão se levantar, e flamejantes então... Melhor não... Ele observava os rostos dos mesmos, e nesse momento se perguntou... Como queria que fosse sua expressão ao morrer? Depois de alguns segundos pensativo concluiu que queria ser petrificado e virar uma estátua segurando uma espada... Sim, certamente seria legendário...

Ele nunca perdeu pessoas o suficiente próximas para entender a dor que muitos ali sentiam, mas tinha compreensão o suficiente pra ficar quieto... E o fogo daquela pira... Aquelas dançarinas que falavam estranho se colocavam em muito perigo, o coitado do Garfield ficou tenso, se preparava para congelar a primeira que se queimasse... Que pessoas inconsequentes... E corajosas... pensava ele.

O almoço foi tranquilo... Tinha PEIXE... PEIXE! Ah, que felicidade para o pequeno gato que se viu com um peixe inteiro na boca algumas vezes... Se Bolas de lã não fossem tão atraentes, sua maior paixão certamente seria estas criaturinhas saborosas e suculentas... Ele até prepara um prato para Maër, e corre até a mesma, mas ele chega com o prato vazio, e uma expressão tristonha:

Spoiler:

Nesse momento, a nunca-se-sabe-se-será-assustadora Myrina se pronuncia, e Garfield escuta suas palavras curioso, sem entender muito do contexto... Mal sabia quem era IOs, e pouco ouvira do que acontecera com os membros passados da guilda, mas certamente os que conhecia não se incluíam no que ela falava e... Ela estava assustadora, embora não tanto quanto seria se fosse alguma das duas coisas que imaginou... Ele certamente não queria morrer, isso é, um dia, em forma de estátua segurando uma espada... Mas até lá... E nesse momento ele se questionou algo relevante: Será que conseguiria petrificar gelo? Nesse caso ele soprando seria ainda mais legal!

Escutou as palavras da ruiva com animação, seus olhos brilhavam e reluziam na luz algumas vezes, Ranks! Será que ele era cadete? Novato? Quais seriam os Ranks mais elevados? Será que algum dia ele seria conhecido como Major Garfield? Ou Almirante Garfield? Ou comandante Garfield? Ele ficou aéreo por um bom tempo, até isso ser quebrado por Adallop e Cytandra, que o chamam...

Ele fica meio suspicioso, mas as acompanha... Embora suspicioso... Uma delas tinha chifres... seriam decorativos? Seria ela um demonio? Iria ela sugar a alma de todos os novatos? Será que sugando a alma eles seriam petrificados? Ele certamente precisava parar de pensar em petrificação... Ao ouvir suas palavras, Garfield diz animado:

- Aye Aye Sir! - Nesse momento ele tinha boné e uma vara de pescar nas costas...

As coisas haviam acontecido muito rápido após a vitória naquelas cavernas. Derya demonstrou preocupação com o estado de Rhazel, e sorriu para ele quando as mulheres disseram que eles tinham sido aceitos. Mas ela não foi além disso.

Depois, não houve tempo para mais nada. Nem conversar direito eles conseguiram. As coisas foram rápidas demais. E agora que ela estava diante de Rhazel e tinh um tempinho enquanto aguardavam, estava naquela sala cheia de gente. Não ia dar para conversar, de novo. Mas isso não impede que ela sorria para ele, mesmo mantendo o silêncio.

Hagen estava a espreita, era cedo para ter conclusões sobre todos, até mesmo seu grupo era um mistério para o guerreiro caótico, no fundo ele queria andar sozinho por aí, mas suas limitações não o deixavam, então ele ia agora apenas seguindo ordens e calmamente atrás de seus superiores.

Hagen queria ação.

Amakiir prosseguiu todo o espetáculo quieto e observador. Fez breves anotações sobre o ritual em volta das piras, e teve um interesse todo especial na tal Skin. Por vezes, observava Garfield também, pois todos eram "meros objetos de estudo".

Amakiir não se juntara à guilda por fama. Por dinheiro. Por glória. Não, isso era simplório demais. Também não tinha nenhum ideal altruísta de sair ajudando todos e comprar seu lugar no reino dos deuses... Afinal, o elfo não pretendia morrer. Conhecimento é seu objetivo, e nas mãos certas, conhecimento é poder. Tinha muito mais tempo do que a maioria dos humanos de vidas curtas pelos quais passava, e isso fazia-o recordar do impaciente Hagen. Durante o banquete, enquanto pensava nisso, deixou um pequeno sorriso transparecer, como se chamasse o guerreiro de patético.

Novamente convocado, apenas acompanhava. Observava e escutava, tentava de todas as formas aprender a cada momento. Não ligava para a reputação ou qualquer coisa de "rank", muito menos pra qualquer tipo de símbolo o qual deveria ostentar. Era apenas uma oportunidade de crescer... Boas ações, no caminho, seriam consequências. Havia escolhido a Chasseur por ser de acordo com seus princípios: A probabilidade de haver traidores era baixa, e não seriam trabalhos do tipo "Assassine este homem porque ele é muito bonito". Uniria o útil ao agradável, até que não mais se tornasse útil. No fundo, Amakiir é uma boa pessoa, mas, na maior parte do tempo, bondade ou maldade é supérfluo.

Após a breve fala de Adallop, Amakiir apenas assente com a cabeça... O futuro pelo qual ansiava estava próximo. Bastava ter paciência... E teria o poder em suas mãos. Não morreria nunca.

Hagen estava cauteloso, mas Amakirr o irritava, ainda mais quando vinha com aquele sorriso de escárnio. Hagen fingia não ver e não demonstrava nenhuma ação, mas ele contava os dias que poderia sair do grupo e seguir caminho sozinho.

Svalas permanecia quieto e impassível. Não se importava nem um pouco com a competição entre os instrutores e aquela condição de novato e protegido lhe impacientava. Ele apenas seguia os comandos das superioras e permanecia calado.

Caelreth assistia o espetaculo com sua habitual serenidade, não entendia muito be o que acontecia. Os deuses eram meio que um misterio pra ele conhecia todos mas não entendia como funciona sua mente e o porque cobravam tanta devoção dos mortais.

O espataculo conseguia ser grotesco e belo ao mesmo tempo, ali haviam pessoas mortas que buscaram o mesmo objetivo que o grupo dele acabará de conseguir, deveria ser horripilante mas Caelreth não achava que deveria haver motivo para tristeza naquele momento ja que eles morreram honrados em combate buscando um objetivo.

Terminado o ritual de cremação de corpos, Caelreth ouvia calmamente as palavras ali pronunciadas, observara o simbolo da guilda e ouvirá todas as instruções que deveriam seguir naquele momento.

Caelreth bebe e diverti-se com seus companheiros de iniciação e com seus novos companheiros da guilda, sabia que nesse momento era como um novo nascimento, agora ele adquiria mais uma familia na qual ele deveria zelar, proteger e tambem disputar para tornar-se o mais forte.

Adallop e Cytandra levante-se e pedem pra segui-las, ele acompanha ate o local observa e ouve claramente tudo que lhe era dito.

-- Não iremos decepciona-las, não espera apenas o melhor de nós, espere que nós superamos cada dia mais e mais

Agnes sorria e respondia com gentileza para Garfield sempre, era sincera e explicava aos poucos que não sonhava antes em entrar na Guilda e que os acontecimentos em sua vida a fizeram tomar esse caminho. Por vez ou outra, ia ver como estavam os outros e não pensava, neste momento em treinar ou estudar, precisava, na verdade, entender quem eram aqueles com quem ela passaria mais tempo de agora em diante. Mesmo com tão habilidosos bardos na taverna, ela se foca na boa bebida e agradáveis conversas. Se mantinha focada em conhecer as pessoas.

A Barda ria quando se deixava esquecer o que fez ela entrar na Guilda. Isto segue até a cerimônia das piras, quando ela não conseguia deixar de ficar atenta e séria. Continha seu choro e por vezes soluçava quando respondia triste uma pergunta ou outra de quem quer que estivesse por perto, como quem esta a portas de desabar. Quando a ultima pira se apaga, ela simplesmente vai para longe onde chora longamente, sozinha e se esforçando para não fazer nenhum barulho ou chamar atenção, não queria ser consolada, e aceitava o seu luto como uma lembrança do porque entrava na guilda.

Talvez por isso a garoa no dia seguinte não a incomodasse, ou as pessoas frias não a incomodassem e por um breve momento, a brada perdia a sua luz enquanto ainda sentia saudades dos parentes que havia perdido. É quando o discurso começa que ela tem para si que a guilda é um recomeço uma nova superação e esfregando levemente os olhos ela volta a sorrir. É neste momento que ela segue Adallop e Cytandra e os outros ate o quarto, e, enquanto elas falam, ela sorri alegre como se pudesse fazer algo melhor e nota que os outros por segundos se perdiam em seus pensamentos, é quando ela entende, que só o tempo trará sinergia a qualquer grupo na guilda. Por fim ela sorri vendo Garfield fazendo novas piadas e olha para Hagen que estava ‘emburrado’ e ela vai ate ele e fala:

- Vamos vai! Daqui a pouco você sai e vai ter muita coisa pra fazer, e pode ser divertido.

Sean estejou e bebeu muito durante as primeiras comemorações do dia. Aproveitou a música e a companhia de seus parceiros de grupo.

Durante a cerimônia aos mortos, ele rezou para o bem de cada alma ali e deu um último adeus aos que haviam lutado ao seu lado. No almoço seguinte ele permaneceu calado e sério.

Após os discursos ele seguiu sua instrutora e foi até o quarto. Ao chegar lá ele ouve as instruções e demonstra concordar com tudo.

Rhazel e os outros haviam entrado para a guilda, mas aquela vitória não teve o sabor esperado. Ele e Derya estavam lá, e ele retribuia o sorrido da mulher, mas nos dias seguintes ele e os demais estavam preocupados em sepultar seus companheiros mortos, por essa razão não acabou passando muito tempo ao lado dela.

A cerimônia foi estranha, e rapidamente os corpos de Erion, Sang, Lorn e sua falecida irmã foram consumidos, deixando as sacerdotisas exaustas e revelando uma origem dracônica da líder delas, Skin.

O almoço naquele dia foi tenso, com um clima chuvoso e muito silêncio. Rhazel aproveitava a situação e meditava sobre os momentos passados com os falecidos, fazia um luto pelos "seus" mortos, e pelos mortos que nunca soube o nome, mas que ele viu nas outras piras.

Depois a brilhante e "eloquente" líder da Chasseur disse algumas palavras, que não foram em nada receptivas, e a mulher apresentava grande descontrole, fugindo ao que parecia ser o seu normal. O duskblade não se importava com a atitude da mulher, havia mais com o que se preocupar naquele momento.

Depois foi levado para um quarto junto dos demais e ouviu as palavras de Adallop e Cytandra, sem muito ânimo. Parecia que eles mesmos não cumpriam o que diziam, não era um trabalho recompensador, e ver grupos competindo para mostrar qual era o melhor não chamava muito a atenção de Rhazel, mas se era assim que funcionava dentro da guilda, iria se adaptar mesmo que a contra gosto.

Estava naquele quarto com seus companheiros, e com novos aliados, e Derya. Ela sorria, e Rhazel, apesar de tudo que pensava, tentava ser agradável, e sorria de volta para ela, a pessoa mais próxima a ele naquela sala.

- Com essas insígneas em nosso poder já seremos capazes de aceitar missões? - Rhazel queria sair dali e fazer algo de útil, a recepção naquela cidade não foi nada calorosa, e talvez dar uma volta enquanto resolviam algum problema fosse muito mais prazeroso do que continuar ali.

Fallen chegou a beber e acompanhar Sean e Zoltan. Como sempre nao falava muito mas fazia compania e quando o assunto era do seu interessa lançava um comentario ou outro. Em um ambiente como aquele ele nao parecia tão hostil quanto fora nas cavernas. Apenas reservado. Quase arranjara confusão com um ou outro bebado atrevido que teve que intimidar com uma flecha na garganta para se afastar. Ele prestou respeito aos mortos assim como de costume na sua terra com gestos estranhos para os dali e ficou parado observando-os queimando.

No salão Fallen ficava no canto encostado a parede olhando a todos e atento às explicações.

Hagen via as festividades com uma seriedade e frieza irritante. Ele ficava imóvel apena comendo e bebendo um vinho, mas nada diferente, ele não puxava assunto e quando se formava algum ele não abria a boca.

Se Zoltan fosse uma pessoa Mesquinha, agiria como se a morte dos outros não fossem nada.
Se fosse Egoísta, agiria como se a morte de seus conhecidos fosse maior e mais dolorosa que a dos outros.
Se fosse Vil, Estaria simplesmente impaciente.

Era essa a visão de Zoltan. Era isso que ele via entre a maioria.

Não entendia como alguns conseguiam ser tão frios ante o sofrimento alheio. Não esperava que chorassem ou que ficassem tristes, mas ao menos algum respeito.

Prestou homenagem aos desconhecidos. Surpreendeu-se quando viu Lorn entre os mortos. Ele era bem diferente da irmã, uma pessoa tão adorável que teve um fim trágico. Viu certa comoção de alguns membros do outro grupo em 2 dos corpos, antes de serem cremados.
Viu também a escoria assassina que uniu os grupos. Aqueles mereciam seu asco. Aqueles nao deveriam estar ali.

Bebeu na taverna pra passar o tempo. Tentou ver as necessidades das pessoas. Ver o que esperavam. E foi participar da tal gincana.

Drako escreveu:

-- Não iremos decepciona-las, não espera apenas o melhor de nós, espere que nós superamos cada dia mais e mais

A tiefling deu um sorriso divertido antes de sair e fez um sinal de "ok" com o dedo, antes de sair.




__________

Spoiler:

Elas subiram logo depois, carregando um saquinho com pedras com o símbolo da guilda. O "ritual" era simples, rápido e feito pela elfa, ela usava uma adaga afiada para ferir o dedo de cada um e ligava cada pessoa a pedra com o símbolo com sangue e palavras mágicas. Aquilo podeira ser a maior mentira, o maior teatro, ou poderia ser verdade, já que eles diziam que cada pedra ali era "única".

-Explicando indivualmente, não como clã... Lá em baixo, tem um quadro de aviso com várias missões, você não precisa falar com ninguém para aceitá-las, só usar a pedra de vocês ali. É algo meio mara e mágico, mas meio burro. Quando várias pessoas querem participar juntas, todas devem se inscrever assim e no final, quando forem falar que completaram, é que devem avisar que foram juntos. Estúpido, eu sei, mas... - Deu de ombros. -É como o sistema funciona.

Enquanto a tiefling falava, a elfa ia de um em um distribuindo um saquinho de moedas de ouro (100) e platina (40), explicando que eram por terem cumprido a missão do teste. Logo, Garfield não ganhou nada, alguns ganharam um pouco mais (+50 PLs), como Rhazel, Derya e Svalas, mas ela disse que depois explicava.

Adallop falou o nome de cada rank e explicou um pouco sobre eles, que tipo de missão seriam oferecidas em cada, a dificuldade era bem gradativa, até quando se tornassem "Riskbreakers", onde a coisa já ficava bem mais perigosa e caótica.

-Bem, antes de explicar sobre os clãs, alguém tem uma dúvida específica?



OFF: Ranks no tópico da guilda.
Dooooor de cabeça, xD

Fallen observava as duas. A tiefling com toda a certeza nao tinha nada a oferecer a ele. Talvez a elfa fosse competente o bastante para dar a Fallen a informação que ele queria. Ele faz um sinal discreto pra elfa e a chama para o canto da sala. Se a mesma concordasse ele iria andando até o canto para falar com ela.

Amakiir fez várias notas mentais enquanto o tal ritual era feito. Precisava anotar aquilo para posterior avaliação, precisava saber se tinha algum efeito colateral. Achou por bem não perguntar, seria intromissão demais. E tudo o que ele queria era ser discreto, passar despercebido.

Derya fica meio perdida com aquilo tudo. Magia era algo misterioso que a ladina aceitava, mas não entendia. Então, no final, ela diz:

- E agora? É só ir lá e pegar uma missão? Simples assim?

Hagen levanta a voz e atropela a todos.

-Há como pegar missões solo? sozinho?

Svalas apanhou sua pedrinha. As perguntas de Derya e Hagen pareciam ter respostas um tanto óbvias, mas ele não comentou. Aguardou que elas lhes respondessem e depois tocou no ombro da elfa, puxando-a de canto para perguntar em voz baixa:

- Qual a razão do pagamento a mais?

Svalas já pensava que seria bom continuar a trabalhar junto com Rhazel e Derya, mas achava que seria necessário mais membros e ainda não sabia qual dos outros seriam as melhores opções.

Meio desanimado por o termo pescaria ter sido usado no sentido figurativo, este desanimo logo se desfez ao receber a pedra com o símbolo da guilda, quando a mesma veio lhe furar, ele meio que se recolheu até o encontro de paredes, mas acabou se deixando tomarem seu sangue, embora com uma carinha de "tenha misericórdia"

Spoiler:

Mas havia falido a pena, agora seu sangue estava eternamente ligado á pedra, obviamente ele acreditou veementemente naquilo, e para sempre sua existencia estaria marcada nos anais da história e do clã...

Ele fita a elfa com uma cara de quem não entende o que está fazendo, até desloca um pouco o angulo do pescoço...

Spoiler:

Quando Adallop falou sobre os Ranks, Garfield decidiu deixar para lá o que a elfa fazia, foi quando ficou meio desapotado, Marshall Garfield seria legal... Mas Knight of The Round parecia interessante, se ele pudesse modificar para Knight of The Round "Bola de Lã" então... Quando perguntam se há alguma dúvida, Garfield, levanta sua pequena mão, e quando ela lhe permitir perguntar, o faz:

- E como agente sabe o nível da missão que nosso rank atual permite? Se colocar numa de rank insuficiente a pedra dá um choque ou algo assim? - Pergunta ele temeroso, imagina se sua pedra mágica ao custo de seu sangue quebrasse?

OFF: Agente deve considerar que já se apresentou anteriormente e todos ja se "conhecem", nem que seja de nome?

Citação :

- E agora? É só ir lá e pegar uma missão? Simples assim?

-Sim, basicamente, nós já tínhamos o nome de vocês devido a inscrição, agora, as pedras estão ligadas aos nomes e sabemos quem estará aceitando cada missão. Vocês estão na categoria "Rear Guard", podem aceitar qualquer missão dela, de níveis abaixo e de um nível acima, "Vanguard". Mas, se forem aceitar de um nível acima, façam em grupo.

Citação :

-Há como pegar missões solo? sozinho?

-Lógico, mas, sei lá, para não ser muito perigoso, o ideal seria de pegar de ranks bem mais baixos. Se bem que tem coisas que não são bem missões, existem torneios e coisas do genêro, que podem valer a pena.

Citação :

- Qual a razão do pagamento a mais?

A elfa viu o gesto de Fallen, mas antes de poder ir até ele, Svalas a abordou e a levou para um canto, fazendo uma pergunta.

-Ah, porque alguns grupos, como vocês, acabaram por fazer uma missão que já havia sido oferecida a guilda. No caso, vocês derrotaram uma bruxa, não? Valia 1.500 peças de ouro e alguns itens que serão entregues depois. Agora, se me permite... - E caminha até Fallen.

Citação :

- E como agente sabe o nível da missão que nosso rank atual permite? Se colocar numa de rank insuficiente a pedra dá um choque ou algo assim? - Pergunta ele temeroso, imagina se sua pedra mágica ao custo de seu sangue quebrasse?

-As missões estarão num quadro divididas por "ranks", se for num insuficiente, a pedra não vai encaixar, bem simples. Alguma outra dúvida, ou posso continuar?

Citação :

OFF: Agente deve considerar que já se apresentou anteriormente e todos ja se "conhecem", nem que seja de nome?

OFF: Não exatamente, um ou dois podem até já se conhecer, mas, provavelmente, todo mundo passou os dias em grupos fechados.