Os Caras e As Gostosas

- Hmmm... deixa eu ver...

Zana apalpa os seios de Lice, mas contém outros impulsos. Enquanto a acaricia dessa forma, diz:

- Meu interesse não é o dragão, mas o filho. Ora, é quase uma obrigação divina trazê-lo para as trevas. Incitar dúvidas, fazer com que ele deixe de crer... é nosso trabalho, querida... Além disso, ainda não sabemos de nada. E se ele estiver envolvido com essa tal Esperança? Sei não, libertando escravos... parece o tipo de coisa que a vadia mandaria fazer.

Lice sorri com a reação de Zana, e depois de suas palavras, retruca:

- Eu não sei... Tenho o pressentimento de que ele não irá canalizar energia divina, o que torna nosso trabalho mais complicado... E de certa forma, mais interessante...

Pelo visto, coletar informações ficava mais e mais importante... Talvez fosse o momento de começar... Ou talvez pudesse esperar mais um pouco.

- E então, o ela lhe disse naquele momento? - Lice se referia ao transe que Zana entrara antes de haver a interferencia do deus dos animais...

- Ela disse que alianças estão sendo feitas, e pediu para não subestimarmos nossos inimigos. Disse que eles tem o toque de alguém tão poderoso como ela...

Zana fecha os olhos e geme baixinho, lembrando-se do toque da deusa em seu corpo e desejando por mais. Mas voltando à realidade, ela diz:

- E terminou com "Nos vemos em breve..." Obviamente ela já sabia. É o que me faz pensar nesse meio-dragão, como uma ameaça potencial. É o que me faz pensar nele como um emissário divino. É o que me faz pensar que temos esta obrigação para com ela. Talvez seja cedo para ocultar o mal de nossos corações, talvez isso atraia atenções demais. Mas talvez não haja outra escolha senão fingir que somos tão babacas quanto o nosso alvo.

Ela faz uma pequena pausa e completa:

- Mas é claro que como eu sei que você não tem a habilidade de ocultar nossa crença, como eu, vou te pedir que consiga informações sobre ele em círculos mais confortáveis e terrenos menos arriscados. Que tal descobrir o que os seguidores de outros deuses amigáveis à nossa deusa sabem sobre ele?

Lice absorve tudo que Zana diz com paciência e grande atenção... Eles tinham a bênção de algum deus...Não que para o nível de poder deles fosse algo a se temer, mas ainda assim, algo a se precaver, ela finalmente concorda com a mesmasobre o mesmo poder ser um emissário. Quando a mesma termina de falar, Lice retruca:

- Tudo bem, amanhã eu preparo Limpar a Mente, e então podemos cobrir o que faltar...

- Muito bem.

Zana diz, satisfeita, sorrindo para Lice com aquele jeito que ela sorri quando pretende recompensar a clériga quando tudo acabar, de um jeito que só a corruptora sabe, e que Lice gosta bastante. Então continua:

- Por hoje, faça o seu trabalho sem correr riscos. Vou tentar parecer inofensiva e me infiltrar entre os oprimidos, pois devem haver boatos sobre o herói. Quem sabe não consigo até mesmo chegar a ele? Agora vá, minha querida.

Se despede de Lice com um beijo ardente em sua boca e carícias pelo corpo. Ela então, aproveitando-se do local reservado, conjura a magia para esconder seu alinhamento. Era uma magia que ela sempre preparava. E se disfarça como camponesa, de forma mundana, reforçando em seguida o disfarce com sua habilidade (Disguise Self), mas não faz questão de esconder sua beleza. Guarda a maioria das armas na mochila de carga, ficando apenas com a espada mais poderosa, que assume a forma de um simples bordão, a ferramenta de uma camponesa querendo se defender.

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