Second Stage - “The question is not whether we will die, but how we will live.”

Depois que Garry entrou naquela sala parecendo um maldito personagem de videogame, e nada de estranho aconteceu além do aumento do volume da TV, Alexa entrou.

Ao ver o vídeo, confusa, ela disse ao entender o que estava acontecendo:

- Merda... já começou... ele vai fazer com a gente o mesmo que fez com o Leoric.

As palavras eram frias, mas Alexa não queria deixar tão evidente, ali, o que sentia. Por dentro ela temia, como tinha que temer, e sofria por antecipação pela sua família, como teria de sofrer.

Garry entrou na sala com violência e aterrisava fazendo umapose, se fosse morrer pelos guardas, aos menos a ultima imagem que teriam deleera a de alguém bem estiloso.

Depois observou boquiaberto ao vídeo, e se julgou um tolopor ter entrado daquela maneira.

Ele olhou a mulher e concordou com o que ela disse, entãotentou retirar a fita, ou DVD, ou o que quer que contesse aquele vídeo. Elesdeveriam entrar em contato com ele logo, informando o ocorrido. Mas não sabiase entregaria a fita ou se a destruiria antes. Aquele vídeo não ajudaria emnada, apenas traria mais dor ao outro.

Alexa acompanhou os pensamentos do velocista, que nem selembrava que sua mente era lida.

Retirando a fita, ele vira para Alexa. – Temos que sairdaqui. – E observa os vídeos, a procura de algum guarda, ou de uma saída.

O vídeo que estava em loop na tela central continuou a reproduzir suas imagens enquanto Garry procurava uma maneira de tirá-lo, mas a tela não parecia ligada diretamente a nenhum DVD ou algo do tipo, provavelmente estava ligado a mesa com os dispostivos que controlavam a segurança do local, só que aquilo era uma incógnita para o velocista, que até poderia perder seu tempo por ali, mas valia a pena fazer isso?

Ele já estava pensando em dar uma olhada nas outras telas após pegar a fita, mas mesmo sem conseguir fazer isso, algo chamou a atenção de Garry e Alexa: um homem de terno foi pego por uma das câmeras do lado de fora da fábrica/depósito indo até a mesma, ele estava andando olhando um celular, mas após uns segundos ele ergueu seu rosto na direção exata da camêra, abriu um sorriso e fez um gesto, indicando para eles esperarem? Feito isso, voltou a caminhar...

< off: relaxa, Alexa não tá lendo sua mente, pode pensar em paz XD. Ela estava usando comunicação mental, que só transmite e pega de volta o que você quiser comunicar. >

Alexa respirou fundo e suou frio ao ver aquele homem. Tinha cara de almofadinha, e boa coisa não podia ser. Mas eles ainda estavam presos naquele galpão, não havia muita escolha. Ela olha para Garry e dá de ombros, dizendo:

- Pior que tá, não fica...

A imagem a incomodava. Então ela busca alguma forma de desligar aquilo.

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Alexa conhecia aquele tipo de equipamento e não teve dificuldade em desligar o horrendo vídeo, mas não pode deixar de notar que, se quissessem, poderiam ter tornado esse ato bem mais difícil. A telepata foi identificando os controles e o que existia, de fato, ao redor do depósito, com a ajuda de um mapa virtual, quantas camêras de segurança, quais portas estavam travadas, onde haviam alarmes e etc. E diante de seus olhos ela foi vendo cada "proteção", exceto as camêras, serem desligadas remotamente, enquanto o homem avançava na direção deles.

Enquanto acompanha o que está acontecendo, Alexa vai explicando para Garry. Enfim, ela conclui:

- Alguém lá fora sabe exatamente onde estamos, o que estamos fazendo, e está dando acesso àquele homem. Eu realmente espero que isso tenha sido armado pra algum motivo que valha a pena, afinal era mais fácil matar a gente quando nos pegaram.

Garry observa o homem sorrir, e ouve o que a mulher diz.

- Não acho que queiram matar a gente, se não já teriam feito. A menos que eles sejam um bando de sádicos filhos das putas! - Então o velocista lembrou da cena no monitor, a tragédia que se abatia sobre Harrison. - É, eles querem nos fazer sofrer, os cretinos! Vamos derrubá-lo, eu sirvo de isca e você ataca ele. Precisamos de um corredor grande, pra você vê-lo de longe e dominá-lo!

Alexa faz um sinal de negativo com a cabeça:

- Não creio que vá funcionar. O Raposa não mandaria alguém despreparado. Pessoas que resistem à telepatia são raras, mas existem... E Telepatas costumam ter uma listinha particular de pessoas assim. Além disso, eu quero ouvir o que o almofadinha tem a dizer.

Garry observa ela incrédulo, então procura algo que pudesse ser arremessado, como algumas rochas, e senta em cima do painel de controle, colocando as rochas no mesmo, escondidos pelo seu corpo.

Então ele pensa para Alexa.

Se ele vier de graçinhas eu atiro essas pedras com toda a força na cabeça dele.

O homem caminha sem pressa pelo depósito/fábrica abandonado, ainda ocupado pelo celular, como podiam observar pelas camêras. É só qunado ele está bem próximo deles, na sala ao lado, que ele guarda o objeto no bolso e vai em direção a eles com os braços erguidas, como que rendido, claramente uma afronta, tamanho o cinismo em sua expressão.

-Alexa, Garry! Tenho um enorme prazer em finalmente vê-los! Estou aqui em nome de Raposa Prateada, mas tenho certeza que vocês já sabem disso.

¬¬

Alexa olha torto e diz sem rodeios:

- Fala logo.

-Mas eu não tenho pressa... - =D

- Então por que veio? Sério... eu não sou o tipo de pessoa muito tolerante, mas também não quero partir pra ignorância. Fala logo.

Ela diz, se segurando para não usar seus poderes, porque poderia ser pior se usasse.