Zoltan, Garfield e Sean.

OFF: *Pega uma sub-metralhadora e aponta "pra geral".*

-Gente boa, partam pra missão!²

Escapando da conversa que não deveria revelar muito iniciada por um dos companheiros graças á Tiefling, ele olha para a mesma com uma expressão de agradecimento, e já lá fora, ele fita os outros, enquanto pergunta:

- E então, vamos começar pelo resgate, certo?

Ele fita o trio com uma expressão amigável

Derya faz um gesto de positivo com a cabeça e diz:

Alguém precisa comprar algo antes de partirmos?

- Por mim já podemos partir.

Sean fala checando seus equipamentos apenas apalpando-os.

Garfield faz sinal negativo com a cabeça... Não precisava de nada, deixou, então, alguém assumir a frente do grupo, visto que não fazia a mínima idéia de onde encontrar o contratante ou de como navegar naquela cidade...

Zoltan estava meio aéreo. Não sabia responder o que era um Revenant, ouviu algumas pessoas comentarem e como nunca tinha visto alguem como Garfield, achou que ele era um. Adallop mandou eles partirem.

-Isso, pegaremos a missão de resgate. Imagino que tenha um endereço pra contato da família dela.

Zoltan pega seu colar e o aproxima do mural para se "cadastrar" na missão.

- Temos de achar alguém chamado Carlos Lacourette, no pub da cidade alguem deve conhecê-lo. Ele deve estar frequentando todos os lugares movimentados em busca de pistas sobre ela. Vamos?

OFF: Vcs não leem o que eu escrevo, no tópico das missões tem isso aqui:

Citação :

OFF: Considere que em todas as missões necessárias estão os endereços dos contratantes, como os das famílias, de Lezard, de Diana. Assim como os endereços das guildas de mineiros, herboristas e tal, que são de Orven mesmo.

Isso é feito pra adiantar. Tipo, vocês sabem onde as pessoas moram, podem postar que vão direto p/ lá.

Zoltan nao tinha reparado que no escopo da missão tinha todos os dados a respeito.

- Ah aqui está. Vamos lá ver esse pobre homem

- Pois bem, não percamos tempo.

E Sean segue junto do grupo para o local

Garfield faz uma expressão afirmativa, enquanto diz:

- Certo, certo!

Ele então diz, animado:

- Será que os sequestradores estão na cidade ou correram para algum lugar isolado e protegido? - Seus olhos começam a brilhar com as possibilidades, é quando deixa escapar: - Num castelo abandonado, sombrio e amaldiçoado?

Ele parecia cantarolar enquanto os acompanhava, era sua primeira missão como membro da guilda!

Camilo escreveu:

E Sean segue junto do grupo para o local

O endereço não chegava a ficar numa parte excessivamente nobre da cidade, embora a parte de Orven onde viviam os mais abastados fosse até bastante modesta se comparado a cidades realmente grandes e metrópoles. Enfim, a casa de Lacourette ficava bem localizada, no bairro praqueles que tinham uma boa quantia de dinheiro para viver com tranquilidade, mas ainda eram obrigados a continuar trabalhando para manter o mesmo padrão de vida. Bem, era óbvio que a família tinha dinheiro, afinal, 1.500 peças de ouro, mesmo que indiretamente, ainda era algo bem salgado.

Quando chegaram a porta foi atendida sem demora por uma jovem empregada, não mais de doze anos, ela os recebeu e os levou até uma ante-sala e saiu apressada e nervosa, quase correndo para chamar seu patrão, Carlos.

O senhor que entrou na sala sabia muito bem quem eles eram, primeiro, porque era óbvio pelas roupas que eram aventureiros, segundo, porque não eram os primeiros a irem até lá. Sua aparência compassada e calma era pura farsa facilmente reconhecível, ele se esforçava para sorrir, mas saia algo meio murcho e fraco, sua aparência abalada, suas olheiras e a veia que saltava em seu pescoço não ajudavam, todavia sua voz era firme, com um toque sutil de raiva permeando todas as suas palavras.

-Então, mais um grupo para acabar com o cão que ousou sequestrar minha filha. Fico satisfeito com isso. Não tenho idéia para onde ela foi levada, mas eu sei quem fez isso... E ele deve pagar.

Spoiler:

Garfield faz uma leve expressão de " "

- Quantos outros grupos já falharam nessa missão?

Ele então fita o contratante com olhos inocentes, não é como se ele estivesse temeroso, mas queria saber quantos iria superar ao suceder na missão, será que seria seu numero da sorte, 7?

Sean coça o queixo, ele pensa bem e responde:

- Essa missão só falharia se nós, ou sua filha, morressemos. E isso não vai acontecer! Confie em nós.

Então ele coloca as mãos na cintura e continua:

- Agora nos diga mais sobre esse suspeito.

A pergunta de Garfield deixou Zoltan curioso e Sean era um idealista com um otimismo sem igual.

- Você sabe quem é? Por que alguem faria isso com uma criança? Vingança? Nao se preocupe, ele pagará por tudo o que fez.

Sem ter o que acrescentar, Derya apenas acompanha a conversa em silÊncio.

Hitoshura escreveu:

Garfield faz uma leve expressão de " "

- Quantos outros grupos já falharam nessa missão?

-Nenhum grupo falhou, o que eu quis dizer foi que outros grupos também aceitaram essa missão.

Citação :

Então ele coloca as mãos na cintura e continua:

- Agora nos diga mais sobre esse suspeito.

Citação :

- Você sabe quem é? Por que alguem faria isso com uma criança? Vingança? Nao se preocupe, ele pagará por tudo o que fez.

-O nome dele é Orton, - O senhor começa a descrever o sequestrador com asco. - Orton Armani. Unf, que nome patético. Bem, ele era da guarda da cidade e foi designado, há uns meses, para patrulhar esse bairro, desde que chegou ele não tirou os olhos de minha preciosa. Lógico que ela se encantou! Essas jovens tolas, eu teria entendido, embora não aceitado, se fosse um verdadeiro aventureiro. Mas um guardinha local sem menor perspertiva de futuro? Estava claro para todos que ele só estava atrás do meu dinheiro! Que fique claro que não o acho um assassino, não baixo a esse ponto. Mas ele encantou minha pequena a ponto dela pedí-lo em casamento e fazer com que ele saísse da guarda, minha preciosa foi manipulada a ponto de achar que ele corria perigo fazendo o trabalho dele. Convenhamos, Orven é segura, nenhum guarda corre risco real, eles só existem porque havia perigo na cidade se não fosse assim!

Após uma breve pausa para respirar, prossegue.

-Ele não é um bom rapaz, não é trabalhador, é interesseiro e preguiçoso, não tem ambição, não tem o que precisa! Lógico que proibi essa união e fiz uma denúncia formal, não passou dois dias e minha pequena havia sido levada para longe de mim! Foi ele, sem dúvida! E ela não fugiu! Não vou ser prepotente a ponto de dizer que não considerei isso, mas ela não seria tola a ponto de fugir sem uma mala, provisões e dinheiro. Tudo ainda está intocado na casa e em seu quarto. Não sei quais são os planos do cão, mas foi ele, sem dúvida!

Nem bem Carlos terminou de falar, a criada deu uma discreta batida na porta e indicou a chegada de um jovem que estava com a face avermelhada e claramente constrangido. Carlos olhou sem entender o jovem, mas o mesmo tinha os olhos ansiosos fixos em Derya, que o reconhecia com facilidade, o sobrinho de seu mentor.

-Desculpe-me interromper, senhor! Mas preciso falar urgentemente com a srta. Petras. - O jovem, vários anos mais novo que Derya, sempre a tratou formalmente e tímida, ainda mais fechado que ela, não era natural ter ido até ela. De qualquer forma, ele completou. -Posso ter um momento da atenção dela?

Carlos pareceu ter ficado ainda mais irritado, por terem ido procurar outra pessoa em sua casa, mas ele concordou e o rapaz recuou para fora da casa, a espera da ladina.

Derya ficou um pimentão com a situação, e disse, coçando a cabeça, completamente sem jeito:

- Com licença...

E saiu da casa, a essa altura já preocupada com o seu mentor. Aproximou-se do rapaz e lhe disse, sem saber bem o que dizer:

- Ahn... aconteceu alguma coisa?

Entao é por isso que ele acha que ela foi sequestrada? Ela pode simplesmente ter saido de casa e nao querer nada que venha do pai oras!

Senhor Carlos, já lhe ocorreu que ela possa sim ter fugido, mas por orgulho ter escolhido nao levar nada que venha do senhor?


Alguem entra e chama Derya. Inferno, Zoltan nao era bom nesse tipo de coisa, nunca teve muito trato com as pessoas.

Garfield acompanha as palavras do contratante com atenção, que pessoa terrível era esse Orton, ambicioso, manipulativo, preguiçoso, e ainda usava encantamentos para corromper a mente das pessoas, que vilanesco! Não deveriam permitir que uma pessoa dessas fizesse parte da guarda para começo de história...

Ele responde, quando o mesmo termina de falar:

- Não se preocupe, nós vamos salvar Preciosa desse monstro!!!! - Seus olhos queimavam em determinação

Gracilariopsis escreveu:

Aproximou-se do rapaz e lhe disse, sem saber bem o que dizer:

- Ahn... aconteceu alguma coisa?

-Sim! - O rapaz exclamou nervoso e inquieto, ele se esforçava para ficar parado, mas acabava por não resistir e andar de um lado para o outro. - Embora eu não saiba exatamente o quê... Mas eu acho que ele sabia que alguma coisa ruim estava a caminho, porque me avisou para não falar nada com a guilda caso algo acontecesse com ele... - O tom se tornou mais "sombrio" e preocupado. -Sei que ele não tinha mais um relacionamento tão bom assim com a Chasseur, mas... Só que ele me fez prometer! Mas você, mesmo estando na guilda, não é A guilda, então, acho que não estou quebrando nenhuma promessa, estou?

-Srta. Derya, ele sumiu! E você sabe que não é o tipo de pessoa que faria isso...

O senhor revirou aos olhos ao escutar Zoltan.

-Eu conheço minha filha, meu rapaz. Ela pode ser uma jovem orgulhosa e um tanto quanto arredia nessa questão em particular, mas ela não tem esse tipo de tolice. E minha preciosa está bem acostumada com conforto... Não estou dizendo que ela não seria capaz de trabalhar para se sustentar, mas não teria porque ela não levar o que é dela por direito. - O homem desaba numa cadeira e fita Zoltan, ele estava visivelmente nervoso e preocupado, e apesar de toda a bravata falando que era Orton, ele temia que não fosse e algo de ruim tivesse acontecido com sua filha. Ou mesmo que fosse Orton o sequestrador, e que o homem tivesse uma alma pior do que tinha imaginado e sua filha estivesse em risco. -Tem coisas que não vieram de mim, entende? Minha filha é jovem, tola e romântica, mas sabe desenhar jóias como ninguém! Ela trabalhava e tinha seu próprio dinheiro, por que não levaria até o que é dela se fosse uma fuga com o aquele idiota!?

Então Carlos deixa seu olhar cansado ir até Garfield e concorda com a cabeça com um pouco mais de ânimo, talvez eles achassem sua filha, pelo menos aquele jovenzinho de orelhas engraçadas parecia determinado a fazê-la, era, de certa forma, revigorante.

O que era uma leve preocupação se acentua:

- Como assim ele sumiu? Pode me contar o que sabe, eu não vou falar nada pra guilda...

Gracilariopsis escreveu:

O que era uma leve preocupação se acentua:

- Como assim ele sumiu? Pode me contar o que sabe, eu não vou falar nada pra guilda...

O rapaz parece receber uma injeção de alívio com as palavras de Derya, a ladina sabia que ele era um bom rapaz, mas não não o jeito do tio, ou o dela, por sinal, para ser especialista. Ele era um jovem ordinário e trabalho de Orven, que por mais preocupado que estivesse, não tinha muitos meios de tentar descobrir o que acontecera sem se meter numa enrascada.

-Ele andava meio estranho, sem ter tempo para mim e bastante preocupado... E toda vez que nos encontrávamos ultimamente ele parecia estar se controlando, entende? Talvez quissesse explicar pelo que estava passando, mas upor algum motivo acabasse não fazendo. Bem, eu marquei de encontrá-lo há uns dois dias, na casa dele... Porém o tio não estava lá, não estranhei muito e voltei no dia seguinte e nada... E a casa dele estava aberta, não arrombada, eu acho. Perguntei aos vizinhos e falaram que já não o viam há um tempo!

-Bem, ele realmente não teria sumido sem nos avisar, não é? Eu andei perguntando por ele, mas... - De súbito o rapaz se cala e volta a falar, segundos depois, mais baixo. - Não seria melhor conservarmos em um lugar mais discreto? Acho que ele está metido numa enrascada e... Não sei se é bom falar disso assim, na rua...

- Vamos - Derya diz - mas não posso simplesmente abandonar os outros. Preciso avisar que tenho um problema, um problema de família, para resolver.

Ele não era seu parente, mas era como se fosse.