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 Pilhar ou não pilhar? Eis a questão!

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Gracilariopsis

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MensagemAssunto: Pilhar ou não pilhar? Eis a questão!   Pilhar ou não pilhar? Eis a questão! Icon_minitimeDom Set 05, 2010 1:35 pm

Postado originalmente no meu Multiply

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Uma máxima que se ouve frequentemente é que "O RPG é diversão". A frase, de tão correta, passa a ser a base de argumentos contra qualquer tipo de comentário. Contra os defensores do Roleplay, os adeptos da violência desenfreada usam a frase para argumentar que se divertem fazendo cabeças rolarem.

Contra os defensores das regras e da manutenção do cenário original, os adeptos da regra de ouro argumentam que os cenários e sistemas oficiais não são divertidos para eles. Por outro lado, aqueles que gostam de interpretar não acham a menor graça na violência sem propósito, e os tradicionalistas não se divetirão se o sistema e o cenário forem muito modificados. E assim caminhamos eternamente em um impasse, mas a frase permanece firme e forte: "O RPG é diversão".

Entretanto, quase ninguém para pra pensar que o RPG é jogado em grupo, e que a frase deveria ser mudada para "O RPG é diversão para todos". Do mestre ao jogador eventual, do veterano ao novato, todos os participantes de uma sessão devem se divertir.

Isso é difícil de se conseguir quando os objetivos são diferentes. Se os seus jogadores querem matar velhinhas, e você, Mestre, não se diverte com isso, tem de se submeter à vontade deles? A resposta é não. Você tem o direito de se divertir, e se você não se divertir, isso vai ficar patente em sua narração, e você vai acabar minando a diversão dos jogadores. Procure outro grupo, jogadores não faltam.

Se você, jogador, não se interessa no estilo narrativo do seu Mestre, porque acha "lenga-lenga" demais, não fique cobrando ele. Vá atrás dos livros, leia, e vá mestrar para jogadores que compartilham de seus gostos.

Mas será que não existe uma forma de fazer com que todos se divirtam? Uma mesa cheia de batalhas não pode ser interpretativa? Não há espaço para o roleplay quando a violência impera? É claro que tem espaço, e dá pra se divertir muito interpretando personagens violentos. A chave é INTERPRETAR o personagem, da forma como a ficha dele recomenda. Existem maneiras de você manter um meio-termo onde todos se divirtam, mas é necessário diálogo. Conversem entre si quando alguma coisa está incomodando, procurem juntos uma solução. O Mestre que gosta de roleplay provavelmente vai ser incentivado por interpretações heróicas durante batalhas memoráveis, e a qualidade das batalhas vai melhorar, porque ele vai estar incentivado. Assim, todos são beneficiados.

Lembre-se sempre: "O RPG é diversão para todos". Aliado a isso, existe um ditado que diz: "A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro". Quando jogar, não tente se divertir sozinho atrapalhando o divertimento dos outros. Quando mestrar, não permita que um jogador comprometa a diversão da mesa.

Bom jogo a todos.
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Hagen

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MensagemAssunto: Re: Pilhar ou não pilhar? Eis a questão!   Pilhar ou não pilhar? Eis a questão! Icon_minitimeQui Out 14, 2010 11:00 am

Acho que há interpretação em pilhar.

Não é porque jogo com personagens caóticos loucos que gostam de matar que não haverá interpretação neles. E o mestre deve aceitar esse tipo de personagem, porque? porque rpg é como a vida, na aventura o mestre/ narrador deve estar preparado para qualquer caso de personagem, qualquer característica ou peculiaridade. Ter um personagem que mata a sangue frio sem dó numa mesa medieval é comum, assim como ter outro personagem guerreiro que mata apenas se for necessário.

Creio que essa informação que os cenários oficiais não dão margem para personagens mais sanguinolentos. Isso é um equívoco, a partir do momento que interpretamos outro ser, podemos sim fazer em qualquer cenário persoangens que tenham um lado mais bruto e mortífero, isso não é contra o cenário de forma alguma, é apenas uma inspiração. Ninguém é obrigado a interpretar personagens que sejam bons samaritanos toda vez que se joga, para isso existem tendências no caso do D&D. Nesse caso não vejo onde a regra de ouro se encaixa, porque o próprio cenário dá margens para personagens mais brutais e sanguinários.

O Rpg é jogado em grupo, como é afirmado acima. Mas mesmo assim, devo respeitar a peculiaridade particular de cada jogador, afinal do mesmo modo que meu personagem pode ser um bárbaro sanguinolento, eu posso tb não concordar com as atitudes do ladrão cheio de frescuras chorão. Atrapalha um grupo, totalmente, mas é isso que faz o rpg, são as peculiaridades, jogar só pensando em prol do grupo é totalmente sem graça, afinal qual grupo não tem defeitos, equívocos entre outras disparidades?

Agora, o mestre tem como conduzir situações, se o jogador quer matar velhinhas enquanto o mestre quer porpor um enigma, o mestre faz com que o jogador arque com as consequências dos atos de seu personagem. Como a vida. Temos que arcar com nossas decisões e ações, porque não punir personagens sanguinolentos? essa é a melhor forma de se controlar uma mesa. Ou seja o mestre não precisa ser um chorão, ou mesmo um radical porque o tipo de jogador não se enquadra em sua trama, ele pune as ações conforme elas forem feitas.

Eu mesmo, sou um cara que gosto de personagens a la cria de fenris, mas quando encontro um mestre que quer um jogo mais calmo, sou automaticamente punido. Concordo com isso? Sim, óbvio, afinal eu fiz minhas escolhas, assim como a vida, temos que arcar com os atos dos nossos personagens.

Eua cho que como você afirma acima, há maneiras de ter uma coesão em persoangens mais brutos. Por exemplo meu personagem no revenant é um cara chato encrenqueiro, mas porque? porque ele odeia se relacionar com as pessoas, afinal ele perdeu seu grupo inteiro ao qual amava todos os integrantes, então é uma maneira de se defender. E claro de certa forma o personagem desa mesa arrumou problemas com metade dos personagens, qual a consequência disso? ele irá ter problemas mais pra frente, ou seja, é o que eu falei acima sobre ações e consequências.

Eu sou do tipo que o mestre é como um Deus, ele controla a mesa, ele que dita os rumos e consequencias.

E viva o roleplay!
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