..::Lixeira Literária da Tia Serenity::..

Assunto: ..::Lixeira Literária da Tia Serenity::.. Seg Ago 23, 2010 12:45 pm

Os Eus que dizem de mim...

Dizem que me exponho...

Dizem que me faço...

Dizem que sou louca

E que dou risada à toa.

Dizem que sou deprimida...

Dizem que sou melancólica...

Dizem que sou mentirosa

E que faço drama à toa.

Dizem que sou volúvel...

Dizem que sou sacana...

Dizem que sou perversa

E que eu choro à toa.

Dizem que sou insensível...

Dizem que sou sumida...

Dizem que sou fútil

E que tenho medo à toa.

Dizem que sou fresca...

Dizem que pareço o Garfield...

Dizem que sou preguiçosa

E desisto das coisas à toa.

Dizem que tenho o gênio difícil...

Dizem que sou uma mulher fácil...

Dizem que sou teimosa

E que partos corações à toa.

Dizem que sou brochante...

Dizem que sou sensual...

Dizem que sou paty

E que me acho feia à toa.

Dizem que escrevo bem...

Dizem que não são lixinhos...

Dizem que isto é poesia,

Mas isto é um lixinho à toa.

Apaixonada

Tento aproximar-me
Abraço o vazio que me ofertas,
Conforto-me em esperanças
De algo que jamais existirá.

A solidão de tua ausência
Mais afaga que maltrata,
Acostumo-me aos poucos.
Tento esquecer-te:
Tarde demais!
Meu coração optou:
Um caminho sem volta...
Apaixonei-me por ti!
Não sei como negar,
Ou mesmo fugir...

Não anseio conquistar-te,
És um sonho impossível,
Então, apenas sinto silenciosamente
E desejo-te...

Ah! Meu doce anjo!
E me perguntam que tens de especial,
Talvez “sublime” fosse pouco,
És indescritível para mim,
Especial apenas por existir.

Tua voz doce melodia,
Tua risada como de anjos,
Tuas palavras poesia,
Tua imagem obra de arte,
Tua amizade meu tesouro
E único cada momento contigo.

E, se ainda restar dúvida,
Digo olhando em teus olhos,
Mil e uma vezes se for preciso,
Até acreditares
Que és mais que especial,
És o doce anjo
Que roubou meu coração.

Assunto: Re: ..::Lixeira Literária da Tia Serenity::.. Seg Ago 30, 2010 9:57 am

Por que será
Que cada dia eu invento
E recrio um experimento
Que é meu novo eu pra te conquistar?

Por que será
Que cada dia mais me perco
Com esse aperto no meu peito
Que é apenas uma saudade má?

Por que será
Que cada dia mais me engano
Dizendo que não te amo
Apenas pra não chorar?

Por que será
Que por mais que eu me esforce
E que quanto mais pessoas torcem
Mais você parece escapar?

Por que será
Que por mais que pareça loucura
Ou quem sabe apenas uma fissura
Eu não consigo te “largar”?

Por que será
Que mesmo eu odiando as rimas
Essa parece ser a minha sina
Quando o verbo é “amar”?

Por que será
Que mesmo que me cause dor
E até mesmo um quase torpor
Eu continuo a te esperar?

Por que será
Que mesmo que eu queira te dizer
Tudo aquilo que sinto por você
As palavras insistem em escapar?

Por que será
Que eu insisto em escrever
Linha por linha pra você
Até quando eu sei que jamais lerá?

Inacabado...rs... mania de rabiscar escritos emos XD

Esse tah lixinho mesmo, nem lapidei ainda ;Þ

E talvez o mundo mude
Talvez ele melhore,
Mas pra devo esperar
Se não vais estar lá?

Talvez um dia eu me case
Com um qualquer que eu conheci
Mas a felicidade vai embora
Porque eu sei que te perdi

Eu que não sei amar
Ou ao menos escrever
Atrevo-me a rabiscar
Uma poesia pra você

Os dias passam mais lentos
E a saudade vem me procurar
A sua ausência é um tormento
Que eu prefiro não pensar

Talvez um dia eu te encontre
E possa dizer-te o que senti
Mas talvez um dia seja tarde
Pra recuperar o que perdi

E depois de tudo que passamos
E de toda história que vivemos
Talvez seja hora do inevitável
E aceitar que chegou o fim

Talvez o amor nunca se acabe
Talvez eu nunca te esqueça
Mas deve ser a hora de cada um
Seguir seu próprio caminho
E voltar a ser sozinho

Eu pediria pra você ficar
Uma vez mais que fosse,
Pois minha alegria é te ver,
Mesmo que eu fique longe,
E sem poder te ter
Uma última vez.

Mas o amor não é pra todos,
Apenas pra alguns poucos
Que conseguem ser correspondidos
E ser mais do que apenas amigos...

termino, corrijo e edito quando tiver inspiração de novo ^^"

Desespero

Por mais que me olhem,
Não me enxergam!
Por mais que eu fale, que eu grite,
Não me ouvem!
Por mais que eu tente, que eu faça,
Nada basta!
Uma poesia sem rumo e sem norte,
Assim como eu: à própria sorte...

Cansada de viver nas trevas, sozinha,
Sendo a solidão minha única companhia.
Fazendo-me lembrar que vontade não basta,
Se talento para escrever me falta.

Cansada de ser eu, ou de ser outra,
De ser alguém
Que sempre foi ninguém...
Tristeza infinita:
Assim é minha vida.
Vagando sem porquê
No limbo do sofrimento,
Cansada de viver
Este eterno tormento

Paciência sempre me falta
Pra terminar minhas poesias,
Que por não terem final,
Mais parecem heresias.

Escrevo com o coração, com a alma,
Aquilo que a boca, ingrata, cala,
Mas que o coração, rebelde, não silencia,
Pois silêncio é agonia.

Dor é não poder amar,
Cansada de escrever,
Vontade de morrer,
De dormir e não mais acordar.