Last Shield of Mankind

Mirik estava mais bela hoje, era a conclusão que todos os seus conterrâneos poderiam chegar.

Aquele era um dia específico, aguardado por todos os Mirikianos. Uma vez ao ano os heróis de Mirik se reuniam e faziam uma espécie de festival, que reunia muitos viajantes e, inclusive, atraia seres de outros planos. Mirik era uma cidade evoluída, onde a magia era comum e o que seria visto em outros lugares com estranheza eram vistos com alguma frequência.

Neste ano o festival contava com a presença de duas figuras ilustres, Jonnas Morrison e Arthur Greenfeld, o arquimago Deus da Liberdade, e o arquimago que tinha a alcunha de "O Devastador". Ambos grandes heróis conhecidos por inúmeros feitos, e que passaram a visitar Mirik com grande frequência desde a queda dos Avengers.

Jonnas disse algumas palavras aos Mirikianos, não necessariamente as mais empolgantes, mas foi o discurso que deu início as festividades.

Haviam centenas, talvez milhares, de mercadores. Bem como homens e mulheres exóticos, criaturas, armas e armaduras, livros, carpetes, roupas e animais, comida e jóis, além dos sentinelas da cidade em cada esquina, todos muito bem disciplinados e com boa aparência, prontos para apanhar qualquer espertalhão.

Entretanto, a principal atração era um enorme estádio.

A idéia dos estádios partiu dos grandes mestres do combate criados nos salões de guerra de Karnshark, o poderoso guerreiro de sangue dracônico que fazia parte dos Avengers.

Inicialmente houve muita divergência quanto a criação daquele estádio e de jogos violentos, afinal, o propósito de Mirik era criar heróis, não o de patrocinar a violência gratúita e diversão para a plebe. Por esta razão, foi estabelecido que os estádios só poderiam exibir demonstrações durantes os festivais anuais onde os competidores iriam demonstrar seu progresso ao longo do ano, naquele único dia. A possibilidade animou o diversos tipos que haviam na cidade, e animava inclusive os forasteiros, que poderiam desafiar os nascidos e treinados em Mirik.

Houveram demonstrações de guerreiros e clérigos pela manhã, que elevaram a animosidade dos observadores, e que serviam de aprendizado aos que ainda estavam em treinamento. Depois houve um longo almoço, seguido por músicas de bardos e por performances de artistas, sendo retomados os duelos na parte da tarde.

O desafiantes era um conjurador arcano descendente de dragões, e o graduando de Mirik era um mago de rosto jovem, mas com um chapéu pontudo e cabelos brancos.

Spoiler:

O duelo começou com um ataque incessante de magias ofensivas pelo desafiante ao mago da cidade, que conseguia anular os poderes lançados sobre ele sem grandes problemas. O jovem mago mostrava calma e concentração inabaláveis, e o fato deste mago se manter intacto desconcertava o feiticeiro.

A batalha havia sido fácil, embora repleta de pirotecnias pela parte do feiticeiro.

Era possível observar grupos de conjuradores arcanos sentados a beira do local fazendo anotações e vendo as diversas aplicações da magia ao vivo.

Havia local para diversos segmentos ao redor da grande arena, clérigos e curandeiros usavam seus poderes para recuperar e fortalecer combatentes. Guerreiros, bárbaros, paladinos e outros combatentes checavam armas e armaduras, e se atiravam ao combate de inimigos e monstros.

OFF: São necessários alguns requisitos para que qualquer do povo possa competir, e os pjs não podem participar.

O dia havia terminado e o grupo estava reunido em sua taverna predileta, O Sonâmbulo, conversando sobre o dia incrível que aquela cidade teve.

Eles eram os únicos clientes, pois estava tarde e os bons moços tiveram que ir dormir. E eles tinham de tudo, comida, bebida e jogos. E sem a clientela chata e antiquada que havia naquela cidade.

Por sorte a maior parte das atividades fechava durante essa feira anual, e as academias em que cada um ali estudava, estavam fechadas. Eles poderiam varar a noite sem se preocupar com suas obrigações.

E, em meio aquela noite que parecia não ter fim, um bela mulher entra pela porta da taverna, chamando a atenção de todos pela sua bela aparência, então eles perceberam algo, ela estava ferida. O sangue corria farto de seus olhos.

Ela estava parada ali, virava sua face de uma lado a outro, como se tentasse procurar por algo.

- Ajudem...

Spoiler:

*Damian olhava a principio um pouco supreso mas logo com seu jeito truculento se aproximava com a grande pike balançando em suas costas e amparava a mulher*

-O que houve mulher?

Do lado de fora, sentado em algum canto, Fëanor observava...

O grupo que estava se divertindo com Damian parou e olhou apreensivo a mulher, e este, logo foi ampará-la.

- Eu...não consigo ver. - Ela dizia com voz de choro e tremia, ela parecisa nervosa. - Eu fui atacada, e agora não consigo enchergar! - Ela nitidamente se desesperava, ela tentou andar mas acabou tropeçando e caindo no chão, ainda choramingando.

Damian logo pareceu nervoso.

-Quem teve a ousadia de atacar uma mulher logo aqui?! Onde está esse calhorda e o farei lutar com um homem!!

Aukan apenas observava a tudo, não tinha interesse em lutas desnecessárias, ainda mais quando não se sabia exatamente o que estava acontecendo. Gostava de provar seu valor, mas não se atirando do penhasco sem pensar. Alias alguém já tinha se posicionado, não era preciso agir apressadamente.

[off: Estava afastado por causa da prova da OAB, mas voltei e vou dar seqüencia ao jogo!]

- Eu não sei... - A voz era de choro. - Eu acordei aqui perto, só consegui encontrá-los pelas suas vozes.

Fëanor estava sentado do lado de fora, e, tirando a mulher que foi pisando em falso até a taverna, não houvera qualquer outro tipo de movimento. Aquela noite estava bem quieta e sombria, e não pode tirar de sua cabeça que estava sendo observado.

Procurava com os nas janelas das casas, nas vielas e ruas próximas e nada. Até que deixou a vista cair em um beco próximo.

Spoiler:

Fëanor não era um homem qualquer. As pessoas costumavam deixar os problemas dos outros de lado, ou, quando resolviam, era para impressionar ou tomar a glória. Não, esse não era o tipo de homem que Fëanor era.

Levantou-se de onde estava sentado, e encaminhou-se, lentamente, em direção à figura que havia visto. Parecia claramente um mero mendigo... Era o disfarce perfeito. E, antes de ser um disfarce, era uma realidade.

Damian a sentava numa cadeira.


-Existe algum curandeiro para tomar conta dela aqui?!

Ele olhava para fora pela porta para ver se conseguia ver algo ou alguem suspeito olhando a mulher ou um provavel vilão pervertido se deliciando com a dor dela.

A mulher se sentou como indicado por Damian, havia entre os homens um clérigo, Damian sabia. Não era um exemplo de perserverança, nem de comprometimento. Era um homem mais de aparência e palavras do que de fé, mas ele conhecia alguns milagres.

Ele olhou para Damian quando o mesmo procurou um curandeiro.

- Estou bêbado. - E pôs a mão no rosto, um pouco irritado. Mas Damian o viu olhando para a mulher sério e mudando sua expressão enquanto resmungava algo, ele quase podia tê-lo ouvido dizer: "Que saco."

Era certo de que o homem, Blake, teria evitado ajudar se fosse uma situação mais cotidiana, mas algo grave demais ocorrera, algo que não deixava nem um canalha como ele se omitir.

Damian sabia que ele cuidaria da mulher.

Spoiler:

Enquanto Fëanor se aproximava sem temor algum, ele percebia que a coisa o observava profundamente. Aqueles olhos não eram humanos, e a criatura a sua frente também não tinha o corpo de um. Ele até que lembrava, mas não havia carne, ele parecia ser feito de escuridão e sombras, apesar dele ter quase certeza de o mesmo era tangível.

Damian sai da taverna e olha em volta tentando adivinhar de onde diabos a mulher veio. Olhava em volta procurando sinais de bagunça coisas caidas, algo que remetesse sua chegada atabalhoada a taverna.

Fëanor ainda tentava passar despercebido pelo que era.

- Com licença... Quem é você mesmo?

[off: Rani, distribui suas perícias! Não tem lá na ficha e eu preciso delas. Depois de distribuir joga logo teste de Observar e Procurar]

Fëanor estava parado diante da criatura, mas não obteve qualquer resposta, apenas um olhar cheio de maldade. Ele reparou algo se movendo na escuridão, como se houvesse alguém atrás da coisa a sua frente, mas, percebeu, que se tratavam de asas.

Seja lá o que aquilo fosse, o homem sabia, aquilo era um inimigo. É quando, de maneira súbita, sente uma aura de desconforto, e de medo.

Presença Aterradora CD 22 - [off: Rola aê XD]

Teste de Vontade +7

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Fëanor sentia o desconforto, mas nada que já não tivesse sentido antes, e nada que não pudesse superar. Não obtendo resposta, o monge decidiu que não havia mais nada o que fazer a não ser de fato começar a engrossar.

- Muito bem, ser das trevas. Nada és, ante meus punhos e minha vontade. Arrependa-se, ou morra.

Aos poucos, sua postura passava de um mendigo esfarrapado a um porte altivo, cheio de confiança. Mas ainda não estava em posição de combate, embora estivesse pronto para qualquer situação.

OFF: Defensiva parcial.

observar +5

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Procurar

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18

O arquivista havia se hospedado numa singela Taverna chamada "O Sonâmbulo", preferia locais daquele tipo, eram mais baratos, e o local lhe pareceu agradável o suficiente... Estava ali para o festival, especialmente para o conhecimento que poderia coletar dele, havia até conseguido um livro que narrava uma aventura sobre as Nove Camadas do Inferno, realmente muito produtivo... Infelizmente não conseguiu estabelecer contato com os arquimagos, mas não é como se não fossem haver outras oportunidades.

Ele repousava em seu quarto quando ouviu gritos e urros vindo da taverna... Aquilo lhe preocupou um pouco, mas podia esperar ele terminar aquele capítulo... Os baaterazu eram criaturas realmente de outro patamar... Ele finalmente se levantou, lia em uma o-mais-confortável-possível poltrona, e finalmente desce, buscando verificar o que acontecera...

Gafgarion desce as escadas despreocupado, caregava seu livro de orações em uma das mãos, seus trajes eram de um típico escolar, e escondiam sua armadura... Foi quando viu a mulher com os olhos sangrando, e alguns indivíduos que não há muito conhecera, prestando-lhe auxílio ou o que este considerou procurando pelo responsável... O arquivista calmamente segue até a mesma... E a observa... Tentava estimar se era de origem mágica ou foi feito de modo tradicional... Para tanto, ele conjura Wieldskill

Heal +10

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8

-...Hmmm? - É tudo que o mesmo retruca ao estudá-la por alguns segundos.

Spoiler:

Gafgarion se aproximou da mulher, que estava sob os cuidados de Blake, um clérigo, e bêbado, que estava hospedado ali. O homem estava com a mão apoiada no ombro da mulher e dizia algumas palavras para confortá-la, enquanto o archivista observava bem o ferimento.

Os olhos dela hviam sido removidos, e parecia ter sido uma extração perfeita, sem nenhum ferimento a mais no rosto da bela mulher. Ele não acreditava, pelo grau de precisão, que o ferimento fosse causado da maneira tradicional, havia um toque de magia naquela perversão.

Aukan apenas ficava quieto em algum canto, passando a idéia de que não estava nem um pouco interessado ou de que não havia se compalidecido da dor da donzela.

Damian havia visto alguns rastros e os seguiu, mas ignorou totalmente um Fëanor que acabava de entrar em um beco e que agora encarava uma criatura feita de trevas.

Após suas valentes palavras, ele percebia a criatura movento o braço lentamente a frente, o deixando totalmente esticado na direção do monge e com a mão fechada. A coisa queria lhe entregar algo.

Conhecimento Arcano +15 para descobrir a magia responsável por tal efeito

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6

Conhecimento (???) +5 (Collector of Stories) para imaginar que criatura é capaz de tal feitio, caso o arcano falhe

Hitoshura efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

2

O arquivista se levanta, estava claramente pensativo... Vasculhava em sua mente respostas, inclusive a de como proceder em seguida... Odiava não ter resposta, encarava aquilo como se fosse sua obrigação.

Gafgarion começou a remoer sua mente na busca pela magia capaz de tal ato, mas não conseguiu encontrar nenhuma em suas memórias.

Então começou a pensar em alguma magia sendo usada de uma forma diversa, como telecinése, era a única explicação que ele poderia dar, mas ele não acreditava realmente nisso.

Também não havia em sua mente nenhuma lembrança de habilidades de criaturas capazes de extrair perfeitamente os olhos de alguém.

Por um momento ele se culpa por não saber nada a respeito daquilo, mas logo o elfo chega a um raciocínio que lhe retirar um pouco daquele peso. Seja o que for, era algo novo, que talvez ainda não tivesse sido estudado, ou mesmo descoberto, e a ansiedade e expectativa tomam conta do archivista.

Ainda em defensiva, o monge se aproximava da "coisa". Estendeu a mão e olhou fundo na escuridão...

~*Segue os rastros da mulher rapido*

Garfgarion se rejubilou com a possibilidade de ser uma criatura nunca antes catalogada... Poderia ela ter seu nome em homenagem? Primeiramente precisaria capturá-la viva... Sim, aquilo começava a tomar um rumo interessante, parece que aquele festival seria mais agradável do que primeiramente pensara.

- Irás lidar com isso, correto? - Olhava para o clérigo, ele então se levanta e segue até a porta - O responsável ainda pode estar próximo...

Procurar +5

Hitoshura efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

9

Ao sair ele vê o guerreiro dracônico seguindo alguns rastros, e só percebe os mesmo pela indicação de Damian.

Já Fëanor havia estendido a mão para a criatura, e sentiu um objeto ser depositado em sua mão, era molhado e viscoso, e ele forçou a vista para ver o que era. E, por um momento, parecia que era dia, conseguia ver perfeitamente o corredor em que estava, mas estranhamente a criatura continuava "camuflada" e indistinguível, mas conseguiu ver perfeitamente um par de olhos, com um pouco de sangue.

Fato que assustou o homem, que havia retornado a escuridão daquele beco. Ao voltar seus olhos para a criatura não mais a via.